(continuação)
De palavras sentimentos e emoções
Uma vida inteira, assim se constrói
E, tudo parece, neste mar de ilusões
Feito de pedra, nem o fogo destrói
Depois d'uma guerra ou cataclismo
Lá ficam as pedras, para testemunhar
Como prova, de coragem, heroísmo
Pois elas hão-de o passado recordar
Quem quiser, o seu segredo confiar
Não há, como a pedra, pró fazer
Pois, a ninguém, ela o há-de contar
E, ficará bem guardado podem crer
Ai se os mestres artistas escultores
Não vissem pedras em toda a parte
E se não tivessem telas os pintores
Onde podiam eles mostrar a sua arte
A padrões estátuas e monumentos
Alguns transformados em entulho
Recordam esses outros momentos
Em que, da Pátria, foram orgulho
A morte, é um sono, tão profundo
Que dele já não nos deixa acordar
Não digo, que a vida deste mundo
Já não encontre vida, noutro lugar
As pedras sem vida não perecerão
Como acontece aos nossos corpos
Mesmo sem alma, amor e coração
Fazem ponte entre os vivos e os mortos
Digam as pedras com a nossa voz
A todos que aqui para elas olharem
Que inda aqui estão, restos de nós
Quando sob elas, nos depositarem
A morte está intimamente ligada
Ao sentimento, de vida do cristão
Pois assim é que nos foi ensinada
Esta forma, de tão nobre tradição
Este que aqui jaz em campa rasa
Uma figura ilustre e desconhecida
Se não fizesse da pedra a sua casa
Era história para sempre perdida
A terra de pedras se deixou pisar
Não sei se por amor se por dever
Porque não me deixa ela respirar
Quando no seu sei, me acolher
Os presentes que não têm valor
São jóias, sem pedras preciosas
É, como a felicidade, sem amor
Dar perfume e guardar as rosas
Não há quem o ditado confirme
A dar na pedra, a água fura
Mas a casa feita em rocha firme
Sempre fica muito mais segura
Dizem bem, os nossos filósofos
Que, a água é, o sangue da terra
Que as pedras são os seus ossos
Como hoje é, já antes assim era
(continua)
Para todos mais um abraço
SANTA
De palavras sentimentos e emoções
Uma vida inteira, assim se constrói
E, tudo parece, neste mar de ilusões
Feito de pedra, nem o fogo destrói
Depois d'uma guerra ou cataclismo
Lá ficam as pedras, para testemunhar
Como prova, de coragem, heroísmo
Pois elas hão-de o passado recordar
Quem quiser, o seu segredo confiar
Não há, como a pedra, pró fazer
Pois, a ninguém, ela o há-de contar
E, ficará bem guardado podem crer
Ai se os mestres artistas escultores
Não vissem pedras em toda a parte
E se não tivessem telas os pintores
Onde podiam eles mostrar a sua arte
A padrões estátuas e monumentos
Alguns transformados em entulho
Recordam esses outros momentos
Em que, da Pátria, foram orgulho
A morte, é um sono, tão profundo
Que dele já não nos deixa acordar
Não digo, que a vida deste mundo
Já não encontre vida, noutro lugar
As pedras sem vida não perecerão
Como acontece aos nossos corpos
Mesmo sem alma, amor e coração
Fazem ponte entre os vivos e os mortos
Digam as pedras com a nossa voz
A todos que aqui para elas olharem
Que inda aqui estão, restos de nós
Quando sob elas, nos depositarem
A morte está intimamente ligada
Ao sentimento, de vida do cristão
Pois assim é que nos foi ensinada
Esta forma, de tão nobre tradição
Este que aqui jaz em campa rasa
Uma figura ilustre e desconhecida
Se não fizesse da pedra a sua casa
Era história para sempre perdida
A terra de pedras se deixou pisar
Não sei se por amor se por dever
Porque não me deixa ela respirar
Quando no seu sei, me acolher
Os presentes que não têm valor
São jóias, sem pedras preciosas
É, como a felicidade, sem amor
Dar perfume e guardar as rosas
Não há quem o ditado confirme
A dar na pedra, a água fura
Mas a casa feita em rocha firme
Sempre fica muito mais segura
Dizem bem, os nossos filósofos
Que, a água é, o sangue da terra
Que as pedras são os seus ossos
Como hoje é, já antes assim era
(continua)
Para todos mais um abraço
SANTA
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