27 janeiro 2017
23 janeiro 2017
19 janeiro 2017
ÉVORA...
ÉVORA - MURALHAS A DENTRO
Mais um poema do amigo Carlos Silva...
As tuas belas cantigas
Que as raparigas
A voz lhe dão
Cantando ceifam espigas
Cigarras formigas
Que lindas são
Searas ao vento onduladas
P'lo sol douradas
Se perdem de vista
De papoilas salpicadas
Ao molho atadas
Nobre conquista
Évora terra bela
Loiros à janela
De glória e fama
Tem os ossos na capela
Orgulhoso com ela
O Templo de Diana
Planície de verdes prados
Extensos montados
Sobro e azinho
Solares abrazonados
Campos semeados
De pão e vinho
Os teus museus e mirantes
Recebem visitantes
Com amizade
Nomes ilustres sonantes
Toda a humanidade
As tuas pedras lavradas
À mão trabalhadas
Com arte esculpidas
Decoram velhas arcadas
Em estátuas armadas
De branco vestidas
Desde as portas d' Aviz
Largo do Xafariz
Giraldo ao centro
Deus pra te ver feliz
Quis a Sé e a Matriz
Muralhas a dentro
Princesa do Alentejo
Doce desejo
Tudo és para mim
Sou quem te quer bem
Me perdoe a minha mãe
Se não a amei assim.
Isto, é Carlos Silva e a sua veia poética!
Para a próxima, vai um poema que se chama a " A PROCISSÃO" que também, tem o seu quê de interessante!
Por hoje é tudo. Um abraço para todos. Atenção ao frio!
SANTA
,
16 janeiro 2017
POESIA SABE SEMPRE BEM...
ENTRE MÚSICA E POESIA, é mais um poema de Carlos Silva.
A música, tudo isto é:
Da alma agitada: bonança
Daquele que não perde a fé
E faz depender dela esperança
Chegar à música de viva voz
É possuir a terra o sol e o mar
É dar um pouco do melhor de nós
É vontade de amar, perdoar e sonhar
Se por esta causa, eu me perder algum dia
É para desfrutar da melhor companhia
Entre a música é a poesia, comigo hão-de dar
É direito à ilusão, de voar, subir e libertar
De a saborear, e assim a ela se entregar
É sentir no peito que a alma se arranca
Como diria Flor Bela Espanca!
Do nosso camarada da 2415, Carlos Silva.
Do Santa, um abraço.
12 janeiro 2017
PORQUE NÃO RECORDAR?...
Porque não recordar Carlos Silva?
Do seu livro " AS CORES QUE A VIDA TEM", mais um poema:
A música nasce na fonte da ternura e do pudor
Se eleva por entre as nuvens, para lá dos astros
Como fumo subindo em prece e louvor
De incenso branco perfumado e casto
A música é como um sorriso contagiante
Não custa a quem o dá, enriquece quem o recebe
É da natureza o mais puro e fiel amante
É condensar desejos, sentimentos, afaga-los ao de leve
Como ela inebria os sentidos
Transforma o coração e a alma
Entra suavemente pelos ouvidos
E se aninha no peito terna e calma
Ditosas mãos que vibram um instrumento
Seja de fole, cordas, teclado ou de cana
Fazê-los tocar todos ao mesmo tempo
Quase que ultrapassa a arte humana
Se queres cantar e dançar comigo
Levanta-te vem daí, toca a marchar
Tenho palavras escritas num livro
Muita e boa música para te dar
Eu quero declamar a poesia
Seja de Camões, Aleixo ou Pessoa
Escrevê - la, recitá -la noite e dia
Até que a ama e a mão me doa
CARLOS SILVA
SANTA. Um abraço para todos.
09 janeiro 2017
RECORDANDO...
Imagens inéditas... O Artur e o Moreira na execução do monumento que havia de ficar na nossa companhia para perpetuar a nossa estadia em Lione. O emblema, como já sabem, foi de minha autoria e aqui está a ser edificado com toda a mestria por estes dois camaradas. Mais tarde (infelizmente) foi acrescentado o nome do Sargento Carvalhito e do Furriel Santos falecidos em combate. Ver no nosso blog.
06 janeiro 2017
02 janeiro 2017
JÁ PASSOU...
Pois é. Ano Novo vida nova. A folia tudo faz esquecer. Depois, entrando na vida a sério, lá voltam as queixas: está tudo a aumentar, a gasolina cada vez está mais cara, não há trabalho, os transportes e a eletricidade também vão aumentar, não se pode! Pois é. A festa já acabou! Temos todos que tocar o barco para a frente para não encalhar!
Que o Novo Ano traga mais paz e amor ao mundo. Que acabe para todos o flagelo do terrorismo. Que haja trabalho e comer para todos e que as crianças possam viver em paz. Que os senhores do mundo deixem de brincar ao armamento. Parece brincadeira de miúdos: eu tenho uma fisga que é mias forte e atira mais longe que a tua!
Já dizia o poeta:" O mundo pula e avança como uma bola nas mãos de uma criança". Pois é. Este mundo pode continuar a pular, mas para isso o HOMEM tem que mudar a sua mentalidade destruidora. Ao destruir o mundo é a mesma coisa que estar a destruir-se a si próprio.
Termino, pedindo desculpa se ofendi alguém (não foi minha intenção)e desejando mais uma vez um BOM ANO NOVO para todos em geral.