Porque não recordar Carlos Silva?
Do seu livro " AS CORES QUE A VIDA TEM", mais um poema:
A música nasce na fonte da ternura e do pudor
Se eleva por entre as nuvens, para lá dos astros
Como fumo subindo em prece e louvor
De incenso branco perfumado e casto
A música é como um sorriso contagiante
Não custa a quem o dá, enriquece quem o recebe
É da natureza o mais puro e fiel amante
É condensar desejos, sentimentos, afaga-los ao de leve
Como ela inebria os sentidos
Transforma o coração e a alma
Entra suavemente pelos ouvidos
E se aninha no peito terna e calma
Ditosas mãos que vibram um instrumento
Seja de fole, cordas, teclado ou de cana
Fazê-los tocar todos ao mesmo tempo
Quase que ultrapassa a arte humana
Se queres cantar e dançar comigo
Levanta-te vem daí, toca a marchar
Tenho palavras escritas num livro
Muita e boa música para te dar
Eu quero declamar a poesia
Seja de Camões, Aleixo ou Pessoa
Escrevê - la, recitá -la noite e dia
Até que a ama e a mão me doa
CARLOS SILVA
SANTA. Um abraço para todos.
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