A natureza. Assim se pode chamar ás fotos que vou publicar em seguida. Elas correspondem ao texto que escrevi no do dia 7 de Agosto aquando da minha visita á Senhora da Piedade na Lousã.
Sendo assim, aqui vão elas:
Espero que gostem e com o desejo de uma ótima semana.
Um abraço
SANTA
Será que não DÓI em todos nós o que se passa no nosso planeta? Eu julgo (pelo menos para alguns) que dói. Então vejamos:
Dói, ver as chuvas torrenciais na sua força e o mal que causam.
Dói, ver os tornados uma força tremenda da natureza que destrói tudo por onde passa.
Dói, ver tremores de terra sem que se possam prever que causam tanta destruição e perda de vidas.
Dói, ver a guerra que tanta gente inocente mata e causando a destruição de bens materiais.
Dói, ver aqueles que julgam que a guerra é a solução para resolver os problemas.
Dói, ver as crianças que sofrem neste mundo.
Dói, ver todos aqueles que passam fome.
Dói, ver tanta violência no mundo.
Dói, os atentados terroristas.
Dói, ver tanta gente assassinada.
Dói, ver os rios e os lagos a secarem.
Dói, ver os animais em via de de extinção pela mão do homem.
Dói, ver os incêndios provocados criminosamente que fazem desaparecer as nossas florestas.
Dói, ver as árvores que morrem de pé.
Dói, ver aqueles que na sua mente destilam o ódio e desprezam a vida humana.
Dói, assistir a tanta falta de respeito.
Dói, ver o estado da saúde no nosso país num caos
Dói, ver os nossos políticos no blá blá blá e nada fazerem esquecendo que somos nós que lhe pagamos.
Dói, etc, etc, etc, pois (como se costuma dizer) havia muito mais pano para mangas, pois além de tudo isto muitas mais coisas doem, principalmente aquelas que são provocadas pelo homem. É caso para perguntar: O que pensa o homem fazer deste planeta? Será que sabe? Será que tudo o que nos dado ver não chega? Será que a sua inteligência não dá para mais? Será difícil salvar este planeta. Ainda iremos a tempo?
Sendo assim, despeço-me de todos com um abraço e muita saúde.
SANTA
Como já disse algumas vezes, as notícias da nossa guerra estão praticamente esgotadas salvo que, haja mais algum camarada da 2415 por aí esquecido, que queira entrar com novos episódios. Sendo assim, como já disse atrás no nosso blog, ele (blog) pode servir também para notícias que digam respeito a outros camaradas nossos que andaram na mesma guerra bem como a outros assuntos que digam respeito a todos nós em geral desde que eles estejam dentro do âmbito sério da moral e do respeito mesmo quando se trate da indignação.
Sendo assim, hoje vou colocar no blog uma notícia sobre uma reunião que houve na Câmara Municipal de Coimbra sobre o Centro de Saúde Militar de Coimbra:
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Assim foi. Cinquenta e quatro anos depois (15 de Agosto 68)recordo a chegada a Lione. Chegámos já era de madrugada. Depois de um resto de noite mal dormida, foi levantar preparar armas e formar na parada. Depois do almoço foi a partida de Lione para Chala onde ás nove horas da noite seria o primeiro a entrar na guerra com os meus guerreiros a caminho do célebre aldeamento: Matipa! O resto já está contado no nosso blog.
Com um abraço e um ótimo fim de semana para todos.
SANTA
Porque nos lembramos da nossa vida militar? Não só por coisas más mas também por peripécias passadas nela! É verdade. A esta hora (já lá vão 54 anos) já estávamos bem longe de Nacala a bordo do famoso Comboio do Catur rumo ao norte de Moçambique. Estávamos prestes a fazer uma paragem (que já não me lembro onde foi) já em noite avançada onde se comeu alguma coisa para depois seguirmos novamente viagem. Recomendo consultar o nosso blog no início, Setembro de 2009, onde esta viagem está muito bem contada pelo nosso companheiro Furriel Paulo. Basta "clicar" aqui e apreciar a prosa!
Um bom domingo para todos.
SANTA
... dizia o F. Santa na sua interessante crónica em verso, por isso hoje se re-publica a foto do nosso desfile de há 54 anos:
Quem desejar poderá relembrar alguns "filmes" desse dia, clicando aqui, e uma oportuna prosa do A. Castro neste link...
É mesmo assim. Vivemos no mundo com diversas guerras. Não são só as guerras de nível militar que nos afrontam. São também outros tipos de guerra que todos enfrentamos. Uma, a guerra que nos é imposta pela mãe natureza, outra a que o homem impõe também á mãe natureza. A primeira, é a natureza que por vezes se revolta contra o homem pelas asneiras que lhe fazem e que continua a impor as mesmas asneiras. Vejam o que está a acontecer. Seca extrema. Em muitas aldeias do norte, já falta água. As barragens estão a baixo dos seus níveis normais. Os pastos para os animais começa também a faltar. Os bens para o nosso dia a dia começam a aumentar de preço. Se tudo continuar assim, não sei o que nos vai acontecer. Depois de tudo isto, ainda existem seres humanos que brincam com a situação e poupar água nem pensar, enquanto houver é para gastar. Dizem alguns. Depois de seguida, estão os incêndios. Outro tipo de guerra que nos tem afligido. Mas porquê? Vêm dizer que são pelas queimadas que fazem e a utilização de máquinas agrícolas. É coisa que não me cheira... porquê? Então fazem queimadas ás duas e três da manhã? Vão roçar mato também á mesma hora? E começam á mesma hora em sítios diferentes? Então e aqueles que são apanhados em flagrante pelas autoridades? Pois. São levados a tribunal e o tribunal logo os solta pois neste país parece que a justiça está como a água. Está a faltar! Acabei de ver imagens do incêndio perto de manteigas. Conheço a zona. Uma zona lindíssima classificada pela Unesco. É triste ver o nosso património delapidado por gente que de humano não tem nada. Já agora parece que começou também por volta das três da manhã!
Sendo assim, depois de tudo isto, não nos podemos esquecer daqueles que perdem os seus bens. Ficam sem as suas casas sem os seus animais e sem a sua agricultura que para muitos são o seu sustento. Que mundo é este em que vivemos? O que é que o homem quer fazer deste planeta? É a pergunta que eu deixo no ar, pois pode ser que alguém possa responder a ela.
Mudando agora de tema. Hoje domingo, fui dar um pequeno passeio. Fui á Senhora da Piedade que fica na Serra da Lousã num vale profundo. Á muitos anos que lá não ia. È um sítio maravilhoso com umas paisagens lindíssimas e uma floresta densa com muitos passeios pedestres qual deles o mais bonito podendo ver-se algumas aldeias de Xisto. Por vezes somos acompanhados pelo canto dos pássaros e o cantar da água (pouca) de pedra em pedra que nos leva ao castelo e á piscina fluvial. E ao contemplar a natureza que tinha á minha volta eu pensava: Como é que alguém pode ser tão mau e fazer mal áquilo que estou a ver? Segundo parece já tentaram mas até hoje não conseguiram.
Foi mais um desabafo meu. Espero que todos tenham uma ótima semana com tudo de bom. Agora vou até á Figueira da Foz passar mais uma semana para ver se melhoro mais um pouco. Está tudo a ficar normal.
Um abraço
SANTA
