Nunca é demais publicar no nosso blog algo escrito pelo nosso saudoso amigo e companheiro da 2415 Carlos Silva. Porquê? Pelas coisas que deixou escritas e que são desconhecidas de muita gente. E é por este motivo que ele faz parte do elenco do nosso blog. Esquece-lo, seria uma má decisão da nossa parte. Por isso, resolvi mais uma vez publicar no nosso blog um enxerto do seu livro com o titulo : PEDRA-DE-ARA. Derivado a ser muito longo, vou dividi-lo em diversas partes em que todos podem ir acompanhando.
Pedra-de- ara
O tempo, apagou a tatuagem da minha pele
O que escrevi n'areia, o mar,levou à frente
O vento, soprou e levou, o escrito e o papel
O que gravei na pedra, lá ficou para sempre
O evangelho faz à pedra, muita referência
Refere que era em pedra a Gruta de Jesus
Na rocha escavar sepulcros, era tendência
De facto da pedra, agora se vê muita cruz
O homem à terra chegou, viu-me e parou
Cá estava eu como estou, quieta a parada
Antes de partir, aqui, a sua marca deixou
Embora eu dele, não mais soubesse nada
Que se regue a semente, em terra lavrada
Com a chuva do céu, que de lá cai em fio
Assim a alma a Deus se apresente lavada
Como bem lavadas estão as pedras do rio
Ai que pedras, mórbidas, pálidas e frias
São, as que não desistem e permanecem
Não é só por darem tristezas ou alegrias
É porque não morrem, nem envelhecem
Se, as silvas mansas, contigo vierem ter
Que elas te protejam de coisas profanas
Ai cá de cima, em silêncio hão-de dizer
Que por baixo, existem silvas humanas
Os heróis de belas estátuas sumptuosas
De pedra são, imagens e santos do altar
Erguidas erectas, consagradas preciosas
Macias delicadas que só lhes falta falar
A natureza por ser um mar de bondade
É que ela, deu à terra, o poder de girar
Falar e pecar, tem Deus a humanidade
À pedra deixou o dom de ouvir e calar
Pois aqui sim, esta pedra repousada
Recorda quem de baixo dela descansa
Gritos e preces entoando em alvorada
Todos parecemos, menos a esperança
De força humana, d'alma e coração
Com o saber e arte a pedra esculpiu
Quem fala com duas pedras na mão
É porque falar de amor nunca ouviu
Jesus não precisou pra se alimentar
Nem de transformar pedras em pão
Pois, mas preciso eu, para O adorar
Que Ele transforme o meu coração
Se uma pomba branca, aqui pousar
Em sinal de pureza amor e verdade
Traga aí do céu quando por lá voar
A alma em paz, descanso e piedade
Homens da vida e da terra cansados
Na pedra descansam vivos e mortos
Sobre ela, ou debaixo dela, deitados
Todos, ali vão, repousar seus corpos
Pois é, um sagrado dever de gratidão
Esses dos filhos, honrarem, pai e mãe
E num coração de pedra, feito à mão
Escutem o bater, que do peito vem
(continua)
Por hoje é tudo. Com o desejo de uma boa semana para todos me despeço com amizade
SANTA
Pedra-de- ara
O tempo, apagou a tatuagem da minha pele
O que escrevi n'areia, o mar,levou à frente
O vento, soprou e levou, o escrito e o papel
O que gravei na pedra, lá ficou para sempre
O evangelho faz à pedra, muita referência
Refere que era em pedra a Gruta de Jesus
Na rocha escavar sepulcros, era tendência
De facto da pedra, agora se vê muita cruz
O homem à terra chegou, viu-me e parou
Cá estava eu como estou, quieta a parada
Antes de partir, aqui, a sua marca deixou
Embora eu dele, não mais soubesse nada
Que se regue a semente, em terra lavrada
Com a chuva do céu, que de lá cai em fio
Assim a alma a Deus se apresente lavada
Como bem lavadas estão as pedras do rio
Ai que pedras, mórbidas, pálidas e frias
São, as que não desistem e permanecem
Não é só por darem tristezas ou alegrias
É porque não morrem, nem envelhecem
Se, as silvas mansas, contigo vierem ter
Que elas te protejam de coisas profanas
Ai cá de cima, em silêncio hão-de dizer
Que por baixo, existem silvas humanas
Os heróis de belas estátuas sumptuosas
De pedra são, imagens e santos do altar
Erguidas erectas, consagradas preciosas
Macias delicadas que só lhes falta falar
A natureza por ser um mar de bondade
É que ela, deu à terra, o poder de girar
Falar e pecar, tem Deus a humanidade
À pedra deixou o dom de ouvir e calar
Pois aqui sim, esta pedra repousada
Recorda quem de baixo dela descansa
Gritos e preces entoando em alvorada
Todos parecemos, menos a esperança
De força humana, d'alma e coração
Com o saber e arte a pedra esculpiu
Quem fala com duas pedras na mão
É porque falar de amor nunca ouviu
Jesus não precisou pra se alimentar
Nem de transformar pedras em pão
Pois, mas preciso eu, para O adorar
Que Ele transforme o meu coração
Se uma pomba branca, aqui pousar
Em sinal de pureza amor e verdade
Traga aí do céu quando por lá voar
A alma em paz, descanso e piedade
Homens da vida e da terra cansados
Na pedra descansam vivos e mortos
Sobre ela, ou debaixo dela, deitados
Todos, ali vão, repousar seus corpos
Pois é, um sagrado dever de gratidão
Esses dos filhos, honrarem, pai e mãe
E num coração de pedra, feito à mão
Escutem o bater, que do peito vem
(continua)
Por hoje é tudo. Com o desejo de uma boa semana para todos me despeço com amizade
SANTA
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