Ora então, continuemos...
Ai se as pedras não existissem
Lá se ia a fama, dos escultores
Se elas falassem, ou sentissem
Que diriam dos seus agressores
Pois em mesas de pedras alvas
Deus abençoa, o vinho e o pão
E são pedras gastas e calvas
Que nos livram os pés do chão
Ao tilintar o cinzel e o ponteiro
Povoam de pedras este jardim
E pingando de suor o canteiro
Será que esta não é para mim?
E,os epitáfios, em pedra rubi
Deram força, de fogo ardente
No mármore o que eu escrevi
É uma prece a Deus clemente
Aqui foi esta pedra colocada
Só em memória do seu dono
De fronte, de sua casa tirada
Para dela lhe fazer um trono
Olhem que não é justo dizer
Que as pedras nunca dão ais
Nós aqui nesta, podemos ler
Nossos irmãos, filhos e pais
Se as pedras não têm coração
Como conseguem elas amar?
Tão quedas prestam gratidão
A quem vida, não podem dar
Os tectos, em azul, celestial
Das igrejas em tom dourado
Pedras, são um bem imortal
D'branco sereno imaculado
Que tenham riqueza, prata e ouro
Casas, bens, terras que importa?
Se sou feliz sentado num tesouro
Na pedra que tenho junto à porta
Mas ai quantas pedras retiradas
De lá do seu meio físico natural
Em ruas e brasões, perpetuadas
Como hino, patriótico e imortal
Ó! Que toalha branca estendida
Como os passarinhos vêm do ar
E sobre ela, uma folha, pendida
Como quem marca ali seu lugar
Pois, esta última e nobre missão
De, revestir este campo sagrado
Em memória dos que aqui estão
Seja lá, qual for, o seu passado
Sempre que a terra é devastada
Por uma guerra cruel impiedosa
Lá fica, uma pedra, abandonada
Á inscrição, de história gloriosa
Esta pedra, assim triste e fria
Muito solidária com a saudade
Aquele a quem foi útil, um dia
Partiu de vez para a eternidade
(continua)
Daqui de Coimbra, mais um abraço para todos
SANTA
Ai se as pedras não existissem
Lá se ia a fama, dos escultores
Se elas falassem, ou sentissem
Que diriam dos seus agressores
Pois em mesas de pedras alvas
Deus abençoa, o vinho e o pão
E são pedras gastas e calvas
Que nos livram os pés do chão
Ao tilintar o cinzel e o ponteiro
Povoam de pedras este jardim
E pingando de suor o canteiro
Será que esta não é para mim?
E,os epitáfios, em pedra rubi
Deram força, de fogo ardente
No mármore o que eu escrevi
É uma prece a Deus clemente
Aqui foi esta pedra colocada
Só em memória do seu dono
De fronte, de sua casa tirada
Para dela lhe fazer um trono
Olhem que não é justo dizer
Que as pedras nunca dão ais
Nós aqui nesta, podemos ler
Nossos irmãos, filhos e pais
Se as pedras não têm coração
Como conseguem elas amar?
Tão quedas prestam gratidão
A quem vida, não podem dar
Os tectos, em azul, celestial
Das igrejas em tom dourado
Pedras, são um bem imortal
D'branco sereno imaculado
Que tenham riqueza, prata e ouro
Casas, bens, terras que importa?
Se sou feliz sentado num tesouro
Na pedra que tenho junto à porta
Mas ai quantas pedras retiradas
De lá do seu meio físico natural
Em ruas e brasões, perpetuadas
Como hino, patriótico e imortal
Ó! Que toalha branca estendida
Como os passarinhos vêm do ar
E sobre ela, uma folha, pendida
Como quem marca ali seu lugar
Pois, esta última e nobre missão
De, revestir este campo sagrado
Em memória dos que aqui estão
Seja lá, qual for, o seu passado
Sempre que a terra é devastada
Por uma guerra cruel impiedosa
Lá fica, uma pedra, abandonada
Á inscrição, de história gloriosa
Esta pedra, assim triste e fria
Muito solidária com a saudade
Aquele a quem foi útil, um dia
Partiu de vez para a eternidade
(continua)
Daqui de Coimbra, mais um abraço para todos
SANTA
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