Mais um Herói da nossa guerra foi abatido. Morreu sem quase ninguém saber, um amigo de todos aqueles que combateram em terras de África. Quando em aflição, ouvia-mos aquele som que era só dele, era um alivio era a nossa salvação que chegava dos céus. Hoje, depois de tantos anos passados, o som continua nos nossos ouvidos. Morreu um dos nossos companheiro e amigo: o " ALOUTTE III.
Arriscando a sua própria vida ás mãos de pilotos extraordinários, aterrando muitas vezes em sítios impensáveis, lá estava ele pronto para nos levar para o hospital muitas vezes sem medo do fogo inimigo. Os anos já pesavam. A sua vida não foi fácil. Cansado e velho deixou-nos, mas não nos vamos esquecer dele e agradecer-lhe tudo aquilo que fez por nós. Também não nos podemos esquecer, que nos últimos anos cá em Portugal ainda participaram em diversas operações. Bem hajas para sempre amigo.
CONTINUANDO...
Desta vez um pouco abalado com o que aconteceu em Beirute. Não tem explicação. Como é possível desde 2014, segundo ouvi, estarem aquelas toneladas todas daquele material altamente explosivo guardadas naquele armazém? De quem será a culpa para que tenha acontecido esta tragédia? Com certeza morreu com ela! Ninguém sabia do seu armazenamento? Uma certeza existe: são os mortos os feridos e os que ficaram sem nada e toda uma cidade destruída. Cada vez mais a palavra responsabilidade foge do ser humano. Muitas coisas acontecem neste mundo por falta de responsabilidade. Ver aquelas imagens é arrepiante.Uma autêntica bomba atómica. Mas a culpa, como se costuma dizer, morre sempre solteira, fica sempre tudo na estaca O. Mas é um pouco como cá. Vejam o acidente com o ALFA PENDULAR em Soure. Podia ter sido muito pior. Culpas? Os maquinistas da máquina da catenária? Passaram o sinal vermelho? Outros culpados? Vamos aguardar pelo relatório do inquérito. Mas... segundo ouvi, ao longo destes últimos anos, ainda existem 20 inquéritos de acidentes nas vias férrias do nosso país que ainda não foram resolvidas.Já dizia a minha avó: Fica-te mundo cada vez pior!
E assim vai o mundo desmoronando. Por ele e pela mão humana.
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