Hoje, dia 30 de Setembro, escrevo este artigo depois de ter passado o dia fora do parque de campismo.Não me levantei cedo mas também não me levantei tarde. O dia está lindo! Atravessei a ponte da Gala (conhecida pela Ponte dos Arcos) e depois a ponte Edgar Cardoso sobre o Rio Mondego que liga a Cova Gala á Figueira da Foz e dirigi-me com a minha mulher ao mercado. Gosto de ver todo aquele movimento. As pessoas em volta das bancas onde estão expostos os mais variados produtos. As bancas que mais aprecio, são as bancas do peixe. Gosto de ver o pescado e ainda alguns pregões que se houvem da boca das peixeiras, pregões que ainda resistem ao tempo. No meu carro, transporto sempre uma mala térmica. Comprei a respectiva sardinha, ameijoas e algumas cavalas que fazem muito bem á saúde.
Sai do mercado rumo á avenida marginal. A visão da praia já não é a mesma quando eu era miúdo. O mar está mais longe e a areia é demais! Quem gosta de praia, desloca-se agora mais para norte para a praia de Buarcos. Agora sigo em direção á Serra da Boa Viagem. Á medida que se vai subindo, vai-se apreciando a linda paisagem para o lado do mar. Já embrenhado na serra, descanso um pouco ao som de uma boa música do rádio do meu carro. Depois, sempre acompanhado pela minha mulher, faço um pequeno trilho a pé para apreciar o interior da mata. Volto ao carro, e dou início a viagem de regresso á Figueira.Passei depois pela doca de recreio. Gosto de apreciar os barcos, as suas linhas etc. Agora estou de regresso ao parque de campismo. Toca a preparar a sardinha, e acender o grelhador. Neste momento estava a ser espiado por dois Esquilos! A minha mulher prepara uma boa salada com os respetivos pimentos, e eu vou convidar um casal amigo. Agora é pôr a mesa e esperar que a sardinha asse. Ora aí está, uma sardinhada á maneira regada com um bom vinho do lavrador.
Depois de tudo isto terminado, é lavar a louça e beber a respetiva "bica"!
Da parte da tarde, fui até á doca pesca. Aqui já sozinho, fui apreciar a preparação dos barcos de pesca para a faina. É bonito ver toda aquela movimentação. Mas, penso ao mesmo tempo nestes homens que vejo á minha frente, que trazem para terra o peixe que comemos. Quantos sacrifícios passam estes homens? Será que ganham o merecido? Isto já é outra conversa! Saindo daqui, fui até á foz do rio. Estava a entrar um navio que transportava contentores. Gosto de ver a entrada dos navios na barra. Regresso, passo pelo Cabedelo, antiga praia de Lavos, local onde está o monumento que assinala o desembarque das tropas inglesas em 1808, e vou direito ao mollhe sul onde encontrei uns amigos. Foi trocar algumas palavras e lá vamos nós molhar a garganta com alguns "finos". Depois, foi a despedida. A tarde chegava ao fim. Liguei á minha mulher que não estivesse em cuidados pois estava sentado na praia para ver o pôr do Sol. E assim aconteceu. Vi o astro rei desaparecendo na linha do horizonte com uma cor lindíssima espelhada nas águas do mar e eu pensando: Amanhã ele vai aparecer do lado contrário. É sinal de um novo dia. Este está a terminar.
Caminhei lentamente até ao meu carro e iniciei o regresso ao parque de campismo. Chegado a minha mulher pergunta-me: Então por onde andaste? Então fiz-lhe um breve relatório e no fim disse - lhe: Já viste o dia que passamos na paz e na tranquilidade e ao cabo e ao resto em harmonia com a natureza? A natureza dá-nos harmonia para o bem estar, embora seja muitas vezes mal tratada pelo homem! É o peixe no mercado, é as flores, é a fruta, a pesca, a sardinhada, Esquilos a serra e os barcos os amigos e por fim o pôr do sol! Tudo isto, a natureza nos dá. E assim passei o dia!
Lá diz o nosso amigo Carlos Silva:
"O tempo mais mal aproveitado/está bem de ver/é o que é perdido ou passado/sem ser vivido a amar a conhecer e a prender"
Como o tempo é precioso/o tempo é curto para ser mal aproveitado/não dolente nem preguiçoso/não espera nem regressa/não acaba nem começa/desperdiça-lo, empatá-lo/ pensando que o recupera, está bem enganado/a vida só tem um ciclo, depois é tempo passado/quem nos dera/ que fosse eterno, como o ano que morre com o Inverno, e nasce com a Primavera.
Para todos, com um grande abraço, SANTA.
Sai do mercado rumo á avenida marginal. A visão da praia já não é a mesma quando eu era miúdo. O mar está mais longe e a areia é demais! Quem gosta de praia, desloca-se agora mais para norte para a praia de Buarcos. Agora sigo em direção á Serra da Boa Viagem. Á medida que se vai subindo, vai-se apreciando a linda paisagem para o lado do mar. Já embrenhado na serra, descanso um pouco ao som de uma boa música do rádio do meu carro. Depois, sempre acompanhado pela minha mulher, faço um pequeno trilho a pé para apreciar o interior da mata. Volto ao carro, e dou início a viagem de regresso á Figueira.Passei depois pela doca de recreio. Gosto de apreciar os barcos, as suas linhas etc. Agora estou de regresso ao parque de campismo. Toca a preparar a sardinha, e acender o grelhador. Neste momento estava a ser espiado por dois Esquilos! A minha mulher prepara uma boa salada com os respetivos pimentos, e eu vou convidar um casal amigo. Agora é pôr a mesa e esperar que a sardinha asse. Ora aí está, uma sardinhada á maneira regada com um bom vinho do lavrador.
Depois de tudo isto terminado, é lavar a louça e beber a respetiva "bica"!
Da parte da tarde, fui até á doca pesca. Aqui já sozinho, fui apreciar a preparação dos barcos de pesca para a faina. É bonito ver toda aquela movimentação. Mas, penso ao mesmo tempo nestes homens que vejo á minha frente, que trazem para terra o peixe que comemos. Quantos sacrifícios passam estes homens? Será que ganham o merecido? Isto já é outra conversa! Saindo daqui, fui até á foz do rio. Estava a entrar um navio que transportava contentores. Gosto de ver a entrada dos navios na barra. Regresso, passo pelo Cabedelo, antiga praia de Lavos, local onde está o monumento que assinala o desembarque das tropas inglesas em 1808, e vou direito ao mollhe sul onde encontrei uns amigos. Foi trocar algumas palavras e lá vamos nós molhar a garganta com alguns "finos". Depois, foi a despedida. A tarde chegava ao fim. Liguei á minha mulher que não estivesse em cuidados pois estava sentado na praia para ver o pôr do Sol. E assim aconteceu. Vi o astro rei desaparecendo na linha do horizonte com uma cor lindíssima espelhada nas águas do mar e eu pensando: Amanhã ele vai aparecer do lado contrário. É sinal de um novo dia. Este está a terminar.
Caminhei lentamente até ao meu carro e iniciei o regresso ao parque de campismo. Chegado a minha mulher pergunta-me: Então por onde andaste? Então fiz-lhe um breve relatório e no fim disse - lhe: Já viste o dia que passamos na paz e na tranquilidade e ao cabo e ao resto em harmonia com a natureza? A natureza dá-nos harmonia para o bem estar, embora seja muitas vezes mal tratada pelo homem! É o peixe no mercado, é as flores, é a fruta, a pesca, a sardinhada, Esquilos a serra e os barcos os amigos e por fim o pôr do sol! Tudo isto, a natureza nos dá. E assim passei o dia!
Lá diz o nosso amigo Carlos Silva:
"O tempo mais mal aproveitado/está bem de ver/é o que é perdido ou passado/sem ser vivido a amar a conhecer e a prender"
Como o tempo é precioso/o tempo é curto para ser mal aproveitado/não dolente nem preguiçoso/não espera nem regressa/não acaba nem começa/desperdiça-lo, empatá-lo/ pensando que o recupera, está bem enganado/a vida só tem um ciclo, depois é tempo passado/quem nos dera/ que fosse eterno, como o ano que morre com o Inverno, e nasce com a Primavera.
Para todos, com um grande abraço, SANTA.
Quanto mais "velho" melhor te sai a escrita! Acredita que há muito que não lia algo que me tocasse tanto. Tão simples por isso se percebe de imediato. E também por isso o meu deus é a mãe Natureza, porque é nela que acredito sem hesitações.
ResponderEliminarMeu caro "Jorge Amado" da Figueira acredita que te invejo e sou feliz por o seres também.
Um grd. abr. A.Castro