Ora bem. A primeira dose já cá está! Recebi a primeira dose da vacina. A que me calhou, foi a famosa "Astrazneca". Não tive qualquer reação de vulto. Tudo normal. Agora, só no dia 8 do 7 é que vai a segunda dose. Espero poder andar mais descansado mas utilizando aquela velha máxima: o seguro morreu de velho! Sempre de pé a trás!
Mudando agora de cenário, vou transcrever para o nosso blog um artigo do meu grande amigo José Maia (grande deficiente), que saiu no último (elo). Tem por titulo: Parole, parole, parole.
Escreveu assim o meu grande amigo José Maia: Com toda a franqueza, nunca me convenceram de todo as retóricas, intervenções e oratórias ciclicamente ouvidas, quando das visitas à ADFA, de dignatários do poder político. Vem isto a propósito do texto do nosso camarada Fortuna, publicado no último Elo. Quase se poderá dizer que está lá tudo. Claro, verdadeiro, realista, objectivamente esclarecedor na abordagem que faz relativamente ao tema em causa. Com a devida vénia, permito-me lembrar a parte final do artigo: "(...) não basta que os representantes do Estado afirmem nos seus discursos que os Deficientes das Forças Armadas são credores de uma dívida por saldar, mas é honroso que concretizem com medidas o pagamento dessa dívida. A Guerra Colonial só acabará quando morrer o último descendente do último combatente".
A verdade nua e crua de uma situação que se arrasta há décadas, provocada pelo sistema fascista e que uma democracia parece não querer solucionar definitivamente, sem que haja pontas soltas-digo eu.
Credores da nação-prioridades das prioridades-excepção das excepções?!
Lindo de ouvir... Mas, depois do aplauso, outra vez a nostalgia, a frustração, a revolta, a imoralidade, a indignação.
Do céu ao inferno, ainda com ruído de fundo dos últimos aplausos, depois da audição de eloquente e erudita demonstração oratória... Produto bem exposto, promessas, sublimes intenções...
Nos anos 60/70 do século passado cantava Dalila, artista francesa o tema de enorme êxito que se encaixa na perfeição "Parole, parole, parole".
Monumentos, estátuas, homenagens. Dispensam-se senhores!
Juventudes interrompidas, famílias desfeitas. Então?
Vergonha, senhores, e um pouco de bom senso. Façam, cumpram, só isso...
A verdade acima de tudo. Já somos demasiados velhos; os que vamos restando para sermos embalados...
Acreditando, confiando talvez, que o pesadelo se dilua e possamos ainda voltar a sorrir.
José Maia.
Termino por hoje , desejando a todos uma óptima semana.
SANTA
Mais outro excelente artigo... Que a mão não te doa e a tinta nunca acabe, apesar de sabermos que é chover no molhado!! Abraço
ResponderEliminarTambém já fui convocado para a vacina, sexta feira espero "dar o braço ao manifesto", até já pensei em chamar a TV ... Penso que, em razão da provecta idade, todos os ex-combatentes brevemente estarão devidamente inoculados, e, esperamos, imunizados... Assim talvez possamos reatar os convívios anuais!
ResponderEliminarJá agora, alguém sabe se os cartões de ex-combatente já começaram a ser entregues? É que, penso, serão indispensáveis para a fruição das regalias que constam do nosso ESTATUTO ...
Quem quizer ler no original o texto do José Maia citado pelo sempre atento Santa, tem aqui o link do número de Abril do ELO (da ADFA) . O artigo Parole parole parole está na página 18... E, se quiserem, cliquem aqui para recordar a bonita canção ...
Olá amigo Soares. Quanto aos cartões, julgo que ainda não estão a ser enviados. Pois ainda estão coisas por resolver.
ResponderEliminarUm abraço Santa.