E agora? SIM. EAGORA? Foi tudo muito bonito enquanto os pássaros estiveram dentro da gaiola. Agora que foram soltos os resultados estão á vista. E os resultados estão assim porque a maior parte do ser humano é ignorante ou faz-se passar por isso. Mas, quanto a mim, é uma falta de respeito de muitos para com os outros. Que se contaminem á vontade, mas não contaminem aqueles que têm respeito pela pandemia cumprindo os deveres que são impostos pela DGS. Como é que a pandemia vai acabar se á gente que continua a fazer festas sem respeitar as normas de segurança? Se ainda á ajuntamentos em que a maior parte das pessoas não têm máscaras? E tantas tantas pessoas que não desinfetam as mãos? E outras tantas coisas que se vêm! Um deste dias, estando eu almoçar com dois amigos, e respeitando as regras determinadas, eis que entra um cliente, não desinfeta as mãos, senta-se, tira a máscara de qualquer maneira e deposita-a em cima da mesa. São estas e outras coisas mais, que estão a pôr o nosso pais e não só, nesta situação. As festas vão continuar, os aglomerados de pessoas vão continuar e falta de respeito a mesma coisa. Assim, não vamos lá.
Acontece tudo neste país. Já não chega a pandemia ainda existem outros males para complicar o nosso povo. Gente que ainda não tem água nem luz e saneamento. Isto em Lisboa segundo percebi. Os sem abrigo aumentam. Pessoas a passar fome e a viver em habitações pouco condignas. O rol é extenso para aqui denunciar. Tudo, porque o dinheiro neste país só serve para esbanjar por quem nos governa.
Quanto ao Hospital Militar de Coimbra, continua a novela. Vai fechar? Esta mais para fechar do que outra coisa. Quanto ás próteses? Continuam a dizer que não á dinheiro. Mas será mesmo que não á dinheiro? Então, não se poderá tirar umas migalhas de certas quantias que vão para sítios (que se calhar não deveriam ir) e resolver o problema àqueles que por conta do Estado Português perderam as suas pernas, e os seus braços? E ainda precisam de fornecimento de ajudas técnicas e produtos de apoio? Temos deficientes que já não podem sair de casa porque as suas próteses já não têm condições, ou precisam de ser substituídas ou reparadas. Outros, cujas próteses são as suas mãos, as suas dificuldades aumentam para a sua lide diária. Nós ADFA, ouvimos as suas queixas, queixas essas que têm sido enviadas ao Sr. Ministro da Defesa e á Secretária da Defesa Nacional mas nada. É tudo muito bonito quando visitam a ADFA, mas de promessas está o mundo farto! Já começamos a ser poucos. Se calhar é o que eles querem: que a gente desapareça. Hoje recebi o nosso jornal o "ELO" e vi que desapareceram do nosso seio, mais vinte camaradas nossos. Está a correr bem para eles! Qualquer dia, por este andar, o problema das próteses fica resolvido. Senhores que mandam neste país, olhem para os grandes deficientes e para o povo que sofre. Não olhem só para dentro. Desviem o vosso olhar também para fora. Tanta gente que precisa algo que os conforte e ajude e os Senhores têm feito vista grossa todos estes anos após vinte cinco de Abril que continua por cumprir.
No que diz respeito a nós, vou terminar com uma frase de um colega meu: Em África não odiávamos o inimigo, combatíamos por um estranho instinto do cumprimento do dever.
Que tenham todos a continuação de um ótimo fim de semana. Protejam-se para que os outros também sejam protegidos.
Um grande abraço
SANTA
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