Era uma vez uma galinha! Esta é uma história interessante contada em poesia pelo nosso camarada Carlos Silva. Quem havia de ser? Então aqui vai...
Era um hábito naquele tempo
Oferecer os achados ao Santo
Se não voassem com o vento
ou o dono soubesse entretanto
Apareceu aqui uma galinha
Ninguém sabe quem é o dono
Se ela não é tua nem é minha
Deixá-la andar ao abandono
Por onde é que ela desapareceu
Se está sempre o portão fechado
A esta hora já a raposa a comeu
E fica assim o assunto arrumado
Ó galinha do pescoço pelado
Que queres viver á nossa custa
Se a gente te comer será pecado
Ou será mesmo uma causa justa
Levas com o cabo do sacho
Se não deres a galinha á capela
Eu já procurei tudo não a acho
Só se alguém a fez de cabidela
Porquê dar a galinha ao santo
Depois do trabalho que tem dado
O que é melhor por enquanto
É agente fazer dela um guizado
Com meus vizinhos amigos
Fomos fazer uma patuscada
E ficamos comprometidos
De, a ninguém contar nada
Não se esqueçam do vinho
Prá festa ficar animada
Se não derem com o caminho
Ficam debaixo da d´alpendurada
Já esta na cozinha velha
Com a porta bem fechada
Escondia debaixo da selha
P`ra ninguém dar por nada
A`stória desta pobre galinha
Acabou aqui dentro da panela
Fez uma canja tão amarelinha
Que`inda hoje me lembro dela.
E esta?
Um abraço. SANTA.
Era um hábito naquele tempo
Oferecer os achados ao Santo
Se não voassem com o vento
ou o dono soubesse entretanto
Apareceu aqui uma galinha
Ninguém sabe quem é o dono
Se ela não é tua nem é minha
Deixá-la andar ao abandono
Por onde é que ela desapareceu
Se está sempre o portão fechado
A esta hora já a raposa a comeu
E fica assim o assunto arrumado
Ó galinha do pescoço pelado
Que queres viver á nossa custa
Se a gente te comer será pecado
Ou será mesmo uma causa justa
Levas com o cabo do sacho
Se não deres a galinha á capela
Eu já procurei tudo não a acho
Só se alguém a fez de cabidela
Porquê dar a galinha ao santo
Depois do trabalho que tem dado
O que é melhor por enquanto
É agente fazer dela um guizado
Com meus vizinhos amigos
Fomos fazer uma patuscada
E ficamos comprometidos
De, a ninguém contar nada
Não se esqueçam do vinho
Prá festa ficar animada
Se não derem com o caminho
Ficam debaixo da d´alpendurada
Já esta na cozinha velha
Com a porta bem fechada
Escondia debaixo da selha
P`ra ninguém dar por nada
A`stória desta pobre galinha
Acabou aqui dentro da panela
Fez uma canja tão amarelinha
Que`inda hoje me lembro dela.
E esta?
Um abraço. SANTA.
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