O Sol hoje não apareceu! Estou na Figueira da Foz. Não para ir á praia nem para ir ao carnaval mas sim para descansar um pouco e respirar este ar que tenho ainda aqui, no parque de campismo onde estou.
Como estou a falar no sol, aqui vai mais uma poesia de A. Veríssimo:
SOL
Sol que a cada dia
Espreitas pela janela
Ajuda - me dá - me alegria
Que eu preciso dela
Sol tu és professor
Dás lições de liberdade
Com carinho e amor
Para toda humanidade
Sol do meu PAÍS
Classes não conheces
Estrela bela e feliz
Tens aquilo que mereces
Os patrões não concordam
Ao ver - te desaparecer
Irados se interrogam
Será? Que o vamos perder?
Os exploradores do povo
Que a tua luz alumia
Ficam com os nervos em fogo
Até que chegue o novo dia
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ABANDONADO
Estou aqui abandonado
Sozinho sem ninguém
Como cão rejeitado
Só e sem condições
Obrigado a viver
Rodeado de tubarões
Sujeito morrer
Como cão humilde e pacato
Não faço desacato
Não ofendo o cidadão
Triste pelo MUNDO ingrato
Massacrar o pacato
Povo! Da minha NAÇÃO
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Para todos um abraço e bom carnal ( para quem gosta). SANTA.
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