(Por: A. Paulo)
António Enes deve ser o local por onde passamos que tem mais histórias para contar. Não vou contá-las todas, porque muitas são impróprias para consumo externo. Não vá por aí aparecer algum “olho de passarão” e querer dar a volta ao texto.
Mas, claro, todos nós nos lembramos do cozinheiro que abandonou o panelão e foi viver para o Inguri, onde fez “um mariage” com uma dita virgem (pagou a taxa ao pai, claro) e esteve na palhota em lua de mel durante uma ou duas semanas. Teve tratamento VIP, pois fomos lá buscá-lo de jeep. Mas coitado, acarretou com as consequências que mandavam as NEP’s. Tinha que ser, pois o pessoal já se andava a queixar das ementas.
Também já falei da mulher do médico que deu um tiro na nossa macaca. E agora esta!...:
Pergunto eu ao cantineiro, que já estava naquele posto há mais de um mês: -“Então você à noite quando sai e fecha a tasca, desliga todas as luzes e as ventoinhas”?....Não meu furriel, diz o visado, eu nem sei onde são os interruptores.
E aquele gajo que deitou fogo à serra. Não sabem quem foi?!.....Foi o Paulo.
Foi assim. Estava um grande monte de lixo em frente da nossa “flat” e o Paulo, que tinha vindo do norte com uma veia incendiária muito activa, lembrou-se de ajudar na limpeza do arruamento e “pregou” fogo naquela merda. Não demorou muito tempo para que o fogo se estendesse pela serra fora e também não demorou muito tempo a chegar ali o chefe da polícia local, ao qual lhe forneci as dicas necessárias para descobrir o local do “crime”. Só não lhe disse quem foi o “criminoso”.
E a nossa equipa de futebol de salão?!... Ganhamos a toda a gente e só perdemos com a equipa dos “monhés” na final.
E os camarões?!....Aqui a qualidade era barata.
Tenho aqui uma fotografia dum “derby” de futebol de salão, mas já não sei se é em Vila Cabral ou em António Enes.
A outra fotografia mostra a parte do quintal da nossa “flat” em António Enes, que me foi enviada pelo puto que está sentado no muro e onde se vê uma árvore (ou dava mamões ou papaias) que eu transplantei, vinda da serra em frente.
Até breve. Um abraço para todos do Paulo.
Olá camaradas.Daqui fala o Santa depois de alguns dias de férias no Campismo.Embora não tivesse andado por estas bandas é um gosto conhecer os locais por onde vocês andaram antes da abalada para a metrópole.Fiquei a saber que se passaram grandes momentos nesta vossa última estadia por terras de àfrica.Depois de tudo o que vocês passaram lá em cima, também foi bom para vocês ter um final mais agradável. Mas que final!! Um abraço do santa
ResponderEliminarAproveitando uma pausa antes que me chamem para o almoço, num instante vou a António Enes. Seria bem bom se fosse para comer 1,5 kg de camarões grandalhões a 3 Escudos/kg!!
ResponderEliminarMas essa e outras historietas mais, em Angoche, ficarão para depois. Fá-lo-ei porque isso me faz bem ao ego, vá-se lá saber porquê?!
Será que se passa o mesmo convosco, quando as contam ou quando as lêem? E, quando metem as mãos no baú das fotos e das lembranças não vos surge, de imediato, ao pensamento uma história, por lá vivida, que tanto gozo nos daria a todos se aqui fosse dada a conhecer?
Bom, mas antes de regressar, quero tirar as dúvidas ao Paulo (mais umas historias bem gozadas) sobre o local do recinto desportivo. A mim não me parece que seja em António Enes, uma vez que as fotos que tenho mostram um campo diferente. Daí, talvez, seja o de Vila Cabral.
Brevemente irei também mandar umas "dicas" sobre a tal final de futebol de salão entre a "Tropa contra Monhés" que num jornal da Beira, na pág. alusiva a "Noticias de António Enes" foi descrito como
"Militares" contra "Bairro do Sol".
E aqui o vosso camarada até jogou pelos monhés, como arma secreta!!