Neste tempo de pandemia em que o dia a dia se tem tornado cada vez mais pesado pelo maldito "bicho" que não nos larga não só por sua culpa mas também por culpa de muitos dos seres humanos que teimam em tratar a situação com leviandade extrema e uma falta de respeito sem medidas. Ainda á poucos dias , foram detetadas numa fila do Continente em Coimbra, nove pessoas que estavam infetadas e que deveriam estar confinadas em casa. Quando o segurança disse que ia chamar a polícia cada uma fugiu para seu lado! Eu pergunto: qual o nome que se pode chamar a estas pessoas? Na minha rua o "bicho" já atacou e em alguns que levaram a coisa a brincar, agora que aguentem! Eu sei que o confinamento é mau para todos, mas acabar com ele está nas nossas mãos. Se cada um de nós cumprir com o que está determinado pela DGS é meio caminho andado para o seu fim.
Mas vamos deixar tudo isto para traz e vamos mudar de cenário, relembrando o meu amigo e saudoso Carlos Silva com algumas passagens do seu livro "AS CORES QUE A VIDA TEM". É uma maneira de tranquilizar o nosso espírito.
O que é o ano...
O ano é um livro e 365 folhas que cada dia é uma folha que á noite vai desfolhando dividido em doze capítulos ilustrados cada capítulo é de um dia a um mês, o ano, morre de doze em doze meses para voltar a nascer, como vês, passa a vida nisto, é como o sol a romper e a pôr-se que, é o mesmo que dizer: a nascer e a morrer, mas o homem não volta de novo a ser novo porque só nasce e morre uma vez.
Para que queres tu o corpo a mente e as mãos?
Falamos muito da nossa alma, do nosso corpo, do nosso coração, das nossas faculdades, dos nossos membros, dos nossos órgãos interiores porque todos tão úteis nos são, mas falamos pouco das nossas mãos. Como não fossem elas que nos lavam o rosto, nos levam á boca o pão, que cumprimentam e afagam, se erguem e se elevam em oração. O trabalho reflete-se nos calos da mãos. Os braços com as mãos é que abraçam. O beijo de respeito é o beijo na mão. As mãos falam, as mãos indicam, as mãos defendem-nos, as mãos que jeito nos dão, por muito pouco que elas façam são as mãos a expressão do coração.
CARLOS SILVA
E é assim. Vamos continuar no nosso dia a dia e que saibamos respeitar os outros e bem gostaríamos que eles (os outros) nos respeitassem a nós.
Para todos um grande abraço e um bom fim de semana. Cuidem-se!
SANTA
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