Pois bem... Volto a lembrar o nosso convívio marcado para o dia 5 de Maio. Esperando que não faltem por aqui me fico à espera das vossas inscrições. Até agora a adesão tem sido pouca. Não esperem para o fim! Tenho que honrar os meus compromissos com o restaurante. Vá lá, inscrevam-se ou digam qualquer coisa... O tempo passa depressa. Não queria de maneira nenhuma fazer o convívio só com uma dúzia de camaradas! Seria uma desilusão total e uma grande tristeza! SURPREENDAM -ME !!!
Já agora, mandem textos para o nosso blog! De contrário, está em risco de acabar...
Sendo assim, gostaria para terminar a presença do nosso camarada Carlos Silva no nosso blog através da sua poesia. E então, aqui vai o último poema dele dividido em duas partes. Aqui vai...
"A POESIA E A MÚSICA SINERGIA PERFEITA"
A música nasce da fonte da ternura e do pudor
Se eleva por entre as nuvens, para lá dos astros
Como fumo subindo em prece e louvor
De incenso branco perfumado e casto
A música é como um sorriso contagiante
Não custa a quem a dá, enriquece quem o recebe
É da natureza o mais puro e fiel amante
É condensar desejos, sentimentos, afagá-los ao deleve
Como ela inebria os sentidos
Transforma o coração e a alma
Entra suavemente pelos ouvidos
E se aninha no peito terna e calma
Ditosas mãos que vibram um instrumento
Seja de fole, cordas, teclado ou de cana
Fazê-los tocar todos ao mesmo tempo
Quase que ultrapassa a arte humana
Se queres cantar e dançar comigo
Levanta-te vem daí, toca a marchar
Tenho palavras escritas num livro
Muita e boa música para te dar
Eu quero declamar a poesia
Seja de Camões, Aleixo, ou Pessoa
Escrevê-la, recitá-la noite e dia
Até que a alma e a mão me doa
O fado de mérito concerteza
Eleito canção nacional
Mas da poesia Portuguesa
Também se orgulha Portugal
À poesia e à música me converti
A ouvir a Amália e o Marceneiro a cantar
Logo a vontade e o desejo senti
Foi elevá-los, dignos de honra de altar
De manhã quando me levanto
Começo o dia a cantar
Sou como os grilos do campo
Que ninguém faz calar
Quem canta só por dinheiro
Não pode cantar por amor
É como ter o mundo inteiro
E dele ninguém mais dispor
Cantam fiéis rezando o terço
Para Deus do céu adorar
Canta a mãe junto ao berço
Pró seu filhinho embalar
Como vêm tudo canta
Melhor assim que chorar
Se a música nos encanta
Porque não havemos de cantar?
A música é cultura popular
Que da terra ao céu faz ponte
A ninguém se devia negar
Como se não nega a água da fonte
Quem animava os casamentos
Arraiais, festas e baptizados
Da música os melhores momentos
Em nós para sempre ancorados
No meu peito a música arde
Em chama viva que me consome
É o sol radiante ao fim da tarde
Que se vai pondo entoando o meu nome
Fim da primeira parte...
Termino por hoje, com um grande abraço para todos.
SANTA
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