De Carlos Silva, "ENTRE A VIDA E A MORTE"
Entre a vida e a morte
Vai uma curta distância
Não há foice que corte
Recordações de infância
Quando se é pequenino
Tudo é felicidade
Mais meigo, mais traquino
Tudo se faz sem maldade
O homem só não é perfeito
Porque a mentira ele inventou
À condenação ficou sujeito
E dela nunca mais se livrou
É tão perto da morte á vida
E tão longe da terra ao céu
Que a sentença seja comedida
De clemência precisa o réu
Isto é apenas um retrato
De passos dados vida além
Pois cada um veste o fato
Á medida do corpo que tem
As coisas aqui retratadas
São comuns a toda a gente
Tornam-se águas passadas
Se o coração não as sente
As escolas e os mestres
Que ninguém os menospreze
Desde os tempos rupestres
Que o homem o saber lá bebe
Quem universidades não frequentou
E nunca passou pelas prisões
Contenta-se com oque a vida lhe ensinou
Não é por isso que não é digno de Camões
Entre a vida e a morte
Há um caudal a transbordar
Ou é do destino ou da sorte
Ou das margens que o vão apertar
O coração sente e cala
Com a alma é solidário
A língua lhe dá fala
Aos ombros cruz ao calvário
Não dei p'lo tempo passar
Ai de mim que o desperdicei
Contas dele hei-de dar
E eu que nisso nunca pensei
A vida é água da bica a correr
É pena leve que com o vento voa
A vida é nuvem a passar sem se ver
É badalada do sino que ao longe soa
"Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós"
Do nosso camarada e amigo, CARLOS SILVA.
Para todos com um abraço.
SANTA
Entre a vida e a morte
Vai uma curta distância
Não há foice que corte
Recordações de infância
Quando se é pequenino
Tudo é felicidade
Mais meigo, mais traquino
Tudo se faz sem maldade
O homem só não é perfeito
Porque a mentira ele inventou
À condenação ficou sujeito
E dela nunca mais se livrou
É tão perto da morte á vida
E tão longe da terra ao céu
Que a sentença seja comedida
De clemência precisa o réu
Isto é apenas um retrato
De passos dados vida além
Pois cada um veste o fato
Á medida do corpo que tem
As coisas aqui retratadas
São comuns a toda a gente
Tornam-se águas passadas
Se o coração não as sente
As escolas e os mestres
Que ninguém os menospreze
Desde os tempos rupestres
Que o homem o saber lá bebe
Quem universidades não frequentou
E nunca passou pelas prisões
Contenta-se com oque a vida lhe ensinou
Não é por isso que não é digno de Camões
Entre a vida e a morte
Há um caudal a transbordar
Ou é do destino ou da sorte
Ou das margens que o vão apertar
O coração sente e cala
Com a alma é solidário
A língua lhe dá fala
Aos ombros cruz ao calvário
Não dei p'lo tempo passar
Ai de mim que o desperdicei
Contas dele hei-de dar
E eu que nisso nunca pensei
A vida é água da bica a correr
É pena leve que com o vento voa
A vida é nuvem a passar sem se ver
É badalada do sino que ao longe soa
"Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós"
Do nosso camarada e amigo, CARLOS SILVA.
Para todos com um abraço.
SANTA
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