Andando eu a remexer numas caixas que tinha guardado numa dispensa, encontrei um livro de poemas que sinceramente não me recordo como me veio parar ás mãos! O titulo do livro é: Manta de Retalhos ...com...de tudo um pouco. Mas, o engraçado, é que nunca o li, mas agora vejo que tem poesias engraçadas e com certeza, desconhecida de muitas pessoas. Julgo eu! Sendo assim, vou transcever algumas para o nosso blog.
Então aqui vai. "SARDINHA À MODA ANTIGA"
Comprava-se a sardinha,
Guardava-se no armário.
Num prato ou numa escudela,
Era o sustento diário,
Mas a última, era comida,
Quando já era amarela...
Comia-se sardinha boa,
Quando se comprava na feira,
Assada e comida com broa,
Era sardinha à maneira.
Enquanto feira não havia,
Ia-se comprando à porta,
Às vezes só Deus sabia,
Quanto tempo, tinha de morta!...
O peixeiro era inteligente,
Lavava bem, a sardinha,
Para poder dizer ao cliente,
Que ela era fresquinha...
Mesmo assim ninguém dizia:
Esta sardinha não presta!!...
Com a fome que havia,
Aquilo, era uma festa...
Mas, onde havia garotada,
Aí o caso era feio,
A sardinha não chegava,
Era partida ao meio.
Então aí, é que era a confusão,
Todos queriam o rabo, a cabeça é que não.....
E aqueles que faziam gato-sapato,
Não comiam nada...
E a cabeça ia pró gato!!...
Quem é a autora? Maria Irene Nunes Pereira Lopes.
Para a próxima, irão ler outras poesias dela, bem engraçadas.
Espero que se divirtam no Carnaval. Para todos um grande abraço.
SANTA
Então aqui vai. "SARDINHA À MODA ANTIGA"
Comprava-se a sardinha,
Guardava-se no armário.
Num prato ou numa escudela,
Era o sustento diário,
Mas a última, era comida,
Quando já era amarela...
Comia-se sardinha boa,
Quando se comprava na feira,
Assada e comida com broa,
Era sardinha à maneira.
Enquanto feira não havia,
Ia-se comprando à porta,
Às vezes só Deus sabia,
Quanto tempo, tinha de morta!...
O peixeiro era inteligente,
Lavava bem, a sardinha,
Para poder dizer ao cliente,
Que ela era fresquinha...
Mesmo assim ninguém dizia:
Esta sardinha não presta!!...
Com a fome que havia,
Aquilo, era uma festa...
Mas, onde havia garotada,
Aí o caso era feio,
A sardinha não chegava,
Era partida ao meio.
Então aí, é que era a confusão,
Todos queriam o rabo, a cabeça é que não.....
E aqueles que faziam gato-sapato,
Não comiam nada...
E a cabeça ia pró gato!!...
Quem é a autora? Maria Irene Nunes Pereira Lopes.
Para a próxima, irão ler outras poesias dela, bem engraçadas.
Espero que se divirtam no Carnaval. Para todos um grande abraço.
SANTA
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