Continuando Carlos Silva, gostava de transcrever algumas coisas interessantes dele. Ora vejam...
A vida não é feita só de beleza e candura/ mesmo assim quem me dera as ilusões do passado voltar a tê-las/ se não fosse a noite escura/ como via-mos a lua e as estrelas?
Coisas que a vida dia a dia nos ensina/ tudo isto fui ouvindo e aprendendo/ se não consegui dar a volta por cima/ mas se tentei, nada lhe estamos devendo
Uns de cabeça erguida, outros com ela pendida, nada de alma vencida, nem de cabeça louca varrida, só temos coração e uma vida e, todos sabemos que é tara perdida.
Ninguém está contente com a vida que tem/ tudo barafusta quando a vida lhe corre mal/ mas se a vida lhe corre bem, sorriem ao pai e a mãe, como é lógico e natural.
Tudo se resume: " à alma, ao coração e à vida", ao querer e ao saber, ao ser e ao viver.
Numa tela por mim assinada// gostava eu de descrever o passado/ até à ultima pincelada/ deixando o retrato a preto e branco retocado.
A vida começa na infância/ o ano em Janeiro//Junho, do princípio e do fim à mesma distância/ Dezembro fecha o ciclo, assim é a vida até entregar o corpo ao coveiro.
As quatro estações do ano// às varias fazes da vida se comparam/ para uns tudo isto é um engano// para outros a vida é pequena se dela nem tudo aproveitaram.
O homem acha sempre que nunca chega a sua vez// de exercer o direito de mandar// mas há duas coisas que não pode dizer que não fez// foi a de chorar e a de mamar.
O homem assim mesmo há-de ser// insaciável como o sol por não ter a lua à sua beira// mas alguma coisa há-de ter// a certeza da morte, quer ele queira quer não queira.
Não foi o homem que inventou a natureza/ apenas a descobriu e dela usufruiu/ como donzela inocente bela e indefesa/ Sr. homem quando partir deve deixa-la como a encontrou, ouviu?!
Muito mais este nosso camarada da 2415 escreveu. Está no seu sangue esta maneira de escrever e é como ele diz:
" Eu dependo tanto da música e da poesia, como do pão de cada dia "
E mais: Diz quem depende do vinho
Que encontra nele alegria
A abelha depende do rosmaninho
Como eu da música e da poesia
Assim a minha alma me diz
Sou de poeta e de louco
Quanto baste para ser feliz
Porque me contento com pouco
CARLOS SILVA
Mais uma vez camarada, colega, amigo e companheiro. Tudo isto, porque foste companheiro das andanças da guerra com todos da 2415. Ao inserir a tua poesia no nosso blog, é com toda a amizade que tenho por ti e que se estende a toda a malta da companhia. Um grande abraço meu para ti em nome da 2415.
Esta semana vou estar ausente. Para todos um grande abraço.
SANTA
A vida não é feita só de beleza e candura/ mesmo assim quem me dera as ilusões do passado voltar a tê-las/ se não fosse a noite escura/ como via-mos a lua e as estrelas?
Coisas que a vida dia a dia nos ensina/ tudo isto fui ouvindo e aprendendo/ se não consegui dar a volta por cima/ mas se tentei, nada lhe estamos devendo
Uns de cabeça erguida, outros com ela pendida, nada de alma vencida, nem de cabeça louca varrida, só temos coração e uma vida e, todos sabemos que é tara perdida.
Ninguém está contente com a vida que tem/ tudo barafusta quando a vida lhe corre mal/ mas se a vida lhe corre bem, sorriem ao pai e a mãe, como é lógico e natural.
Tudo se resume: " à alma, ao coração e à vida", ao querer e ao saber, ao ser e ao viver.
Numa tela por mim assinada// gostava eu de descrever o passado/ até à ultima pincelada/ deixando o retrato a preto e branco retocado.
A vida começa na infância/ o ano em Janeiro//Junho, do princípio e do fim à mesma distância/ Dezembro fecha o ciclo, assim é a vida até entregar o corpo ao coveiro.
As quatro estações do ano// às varias fazes da vida se comparam/ para uns tudo isto é um engano// para outros a vida é pequena se dela nem tudo aproveitaram.
O homem acha sempre que nunca chega a sua vez// de exercer o direito de mandar// mas há duas coisas que não pode dizer que não fez// foi a de chorar e a de mamar.
O homem assim mesmo há-de ser// insaciável como o sol por não ter a lua à sua beira// mas alguma coisa há-de ter// a certeza da morte, quer ele queira quer não queira.
Não foi o homem que inventou a natureza/ apenas a descobriu e dela usufruiu/ como donzela inocente bela e indefesa/ Sr. homem quando partir deve deixa-la como a encontrou, ouviu?!
Muito mais este nosso camarada da 2415 escreveu. Está no seu sangue esta maneira de escrever e é como ele diz:
" Eu dependo tanto da música e da poesia, como do pão de cada dia "
E mais: Diz quem depende do vinho
Que encontra nele alegria
A abelha depende do rosmaninho
Como eu da música e da poesia
Assim a minha alma me diz
Sou de poeta e de louco
Quanto baste para ser feliz
Porque me contento com pouco
CARLOS SILVA
Mais uma vez camarada, colega, amigo e companheiro. Tudo isto, porque foste companheiro das andanças da guerra com todos da 2415. Ao inserir a tua poesia no nosso blog, é com toda a amizade que tenho por ti e que se estende a toda a malta da companhia. Um grande abraço meu para ti em nome da 2415.
Esta semana vou estar ausente. Para todos um grande abraço.
SANTA
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