Terminou este Sábado a exposição sobre a Guerra do Ultramar, feita pela Delegação de Coimbra da A.D.F.A na Biblioteca Municipal de Anadia. Para nós, (Delegação) que não somos experientes na matéria, pois foi a primeira que fizemos, nem correu mal, antes pelo contrário. Fizemos diversas palestras para algumas escolas que correram até muito bem. Os alunos mostraram-se interessados e fizeram algumas perguntas bem como os professores. Um dos professores disse: "Agradeço em nome de todos esta oportunidade que nos deram de ouvir falar da Guerra do Ultramar. É um tema que está um pouco esquecido nas escolas. E isto que fizeram aqui, serve realmente para que esta juventude tenha conhecimento da realidade que foi a Guerra do Ultramar."
Sendo assim, da nossa parte, sentimos que continuamos no caminho certo. E o caminho certo é divulgar o que foi a guerra do Ultramar para que a mesma não seja esquecida e que ela não volte ou qualquer outra, para atormentar esta juventude de agora e a vindoura.
Não podemos deixar de agradecer á presidente da Câmara de Anadia e á directora da Biblioteca Municipal e de todos os participantes e ainda alunos e professores das diversas escolas.
Já que falamos de guerra, encontrei nas minhas arrumações, uma folha de papel com algo que achei interessante:
« É a guerra aquele monstro que se
sustenta de fazendas, de sangue, das
vidas, e quanto mais come e consome,
tanto menos se farta. É a guerra
aquela tempestade terrestre, que leva
os campos, as casas, as vilas, os castelos,
as cidades e talvez em um momento
sorve os reinos e monarquias inteiras.
É a guerra aquela calamidade composta
de todas as calamidades, em que
não há mal algum que ou se não
padeça, ou se não tema; nem bem que
seja próprio e seguro. O pai não tem
seguro o filho; o rico não tem segura
a fazenda; o pobre não tem seguro o
seu suor; o nobre não tem segura a
honra; o eclesiástico não tem segura
a imunidade; o religioso não tem
segura a sua cela, e até Deus nos templos
e nos sacrários não está seguro.»
De quem é?
Padre António Vieira
No meio de tudo isto, que bom que era que a humanidade ficasse livre desta palavra: "GUERRA" e aquela que se ouvisse mais, fosse a palavra "PAZ".
Termino por hoje, com um grande abraço para todos vós.
SANTA
Sendo assim, da nossa parte, sentimos que continuamos no caminho certo. E o caminho certo é divulgar o que foi a guerra do Ultramar para que a mesma não seja esquecida e que ela não volte ou qualquer outra, para atormentar esta juventude de agora e a vindoura.
Não podemos deixar de agradecer á presidente da Câmara de Anadia e á directora da Biblioteca Municipal e de todos os participantes e ainda alunos e professores das diversas escolas.
Já que falamos de guerra, encontrei nas minhas arrumações, uma folha de papel com algo que achei interessante:
« É a guerra aquele monstro que se
sustenta de fazendas, de sangue, das
vidas, e quanto mais come e consome,
tanto menos se farta. É a guerra
aquela tempestade terrestre, que leva
os campos, as casas, as vilas, os castelos,
as cidades e talvez em um momento
sorve os reinos e monarquias inteiras.
É a guerra aquela calamidade composta
de todas as calamidades, em que
não há mal algum que ou se não
padeça, ou se não tema; nem bem que
seja próprio e seguro. O pai não tem
seguro o filho; o rico não tem segura
a fazenda; o pobre não tem seguro o
seu suor; o nobre não tem segura a
honra; o eclesiástico não tem segura
a imunidade; o religioso não tem
segura a sua cela, e até Deus nos templos
e nos sacrários não está seguro.»
De quem é?
Padre António Vieira
No meio de tudo isto, que bom que era que a humanidade ficasse livre desta palavra: "GUERRA" e aquela que se ouvisse mais, fosse a palavra "PAZ".
Termino por hoje, com um grande abraço para todos vós.
SANTA
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