Manuel Soares
Já a tarde declinava e alguns dos companheiros começavam a bater em retirada, quando nova surpresa acontecia: a festa brava, não estivéssemos nós em Montemor! Por absoluta carência de termos técnicos para comentar tal acontecimento (e alguma preguiça também...), apenas deixo aqui algumas fotos do evento, que, se calhar, poderemos chamar de garraiada...Por onde anda o forcado "rabejador"? |
Aqui... parece que são dois ! |
Afinal o toiro... era vaca !!! |
Junto às tábuas... |
A "aficion" vibrava, ovacionando todos os intervenientes. Entretanto também eu tive de "abalar", pelo que não cheguei a saber se houve orelhas ou rabos, ou voltas de honra à arena... mas muitos quilómetros me esperavam até ao meu Minho natal...
Também por isso não vou abordar a noite de fados que deverá ter acontecido, com o tão famoso Nuno da Câmara Pereira!
Também por isso não vou abordar a noite de fados que deverá ter acontecido, com o tão famoso Nuno da Câmara Pereira!
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A TENDA DA CULTURA
No meio do acampamento, em tenda de lona a reavivar as nossas recordações do mato, o nosso anfitrião autografava e oferecia a quem o desejava o seu livro " AS CORES QUE A VIDA TEM " , "obra não comercializável nem mesmo pelo autor" conforme aviso na orelha da sobrecapa.
Não pude ainda ler as muitas centenas de páginas de letra miudinha... Mas, num folhear apressado, pude constatar que é uma obra multifacetada, que alia a história familiar à autobiografia, prenhe de sabedoria popular, observação atenta da vida e muita sensibilidade. Inclui muitos poemas do autor, para serem cantados. Espero vir a este assunto, quando for oportuno, aqui no nosso blogue. Por agora, os parabens ao Autor e o agradecimento pela sua oferta.
Agradecimentos
Obviamente em primeiríssimo lugar, ao companheiro Carlos Almeida Silva, desde logo pelo valor material de que abriu mão para nos receber tão galhardamente, a título rigorosamente gratuito,
mas também pelo ineditismo da ideia tão brilhantemente concretizada: se bem se lembram ele prometera uma surpresa, mas, a falar verdade, foi uma sucessão de surpresas ao longo de todo o dia, cada uma
mais inesperada que a anterior...Logo a seguir, à sua Família. Apesar do luto recente, foram inexcedíveis na simpatia. E a todos os colaboradores, tão competentes e dedicados que, como testemunhei, fizeram com que nada faltasse aos inúmeros convidados.
Uma palavra de apreço: - para o professor Nuno que nos fez recordar os toques militares com a sua corneta;
E um louvor ao aprumo do nosso SANTA, impecável no seu camuflado, agradecendo-lhe a ele e à Família a organização, durante os últimos três anos, dos nossos convívios.
Fim
(Este "relatório" começou aqui)
Sinceramente nem sei que dizer após este brilhante texto de encerramento do Soares. Como se costuma dizer: fechou em beleza!
ResponderEliminarNão tive o prazer de estar presente, mas uma vez que o nosso repórter free-lancer habitualmente de serviço, com tanta clareza e empenho nos apresentou, permitam-me só dizer que estou ainda "estupefacto" pela extraordinária festa/convívio que o Carlos Silva proporcionou a todos. Realmente devo confessar que foi uma enorme surpresa e nunca pensei que tal pudesse vir a acontecer. Foi o que se chama em bom português "festa de arromba".
Agora, posto perante a evidência do acontecido, até sou capaz de acreditar que de todos os presentes foi ele o mais feliz ao proporcionar aos ex-companheiros através da sua amizade tão grande convívio.
Da parte que me toca, mesmo com marcação de falta, daqui de longe lhe endereço sinceros parabéns e muito obrigado, aproveitando para lhe perguntar se para o ano a festa continua.
Em alternativa até lhe posso dar uma sugestão: Freta à TAP um A-330 para carregar a malta da ex-CCav.2415 até Moçambique (não precisam trazer as G-3 mais as granadas e bazucas).
Aqui trato eu da logística para mandar o pessoal até Lione e outros!
Será que sou capaz?
Abraço, A.Castro