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A DEVIDA HOMENAGEM - 2
Por: F. Santa
Depois de homenagear aquela que foi a minha madrinha de guerra, parecia
mal não homenagear também aquela que não sendo minha madrinha de
guerra, foi talvez o meu Anjo da Guarda quando estive internado no hospital
em L. Marques (1969). Onde quer que estejas (espero que estejas ainda
entre nós), quero que saibas que também não te esqueci. Tu, Fernanda
(ou Nanda como te tratava), foste para mim mais que uma amiga. Foste
também uma irmã. Dia sim dia não ias ver-me e levavas-me comida.
E que comida! Conversávamos, líamos o jornal juntos, contávamos histórias,
íamos até ao jardim. Não esquecerei nunca a amizade
que me dedicaste. De repente, embarquei para Lisboa sem me poder despedir
de ti, fiquei sem a tua direcção e o tempo passou e nos desligou.
Quem sabe se estas minhas palavras poderão chegar até ti através
desta magia que é a internet! Tudo é possível. Bem hajas por todo
o carinho que me deste.
Um abraço. SANTA.
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