15 janeiro 2011

«« MOULIN ROUGE »»

Por:  F. Santa

Consegui esta foto na Internet, do Moulin Rouge mas, já não tem a beleza nem os espectáculos de outrora, pois é uma foto mais recente. Comprei um postal quando lá estive mas desapareceu. Quem não se lembra? Eu lembro-me bem. Já não sei com quem fui dar uma volta, só sei que fomos a um restaurante para comer e não tinha mesas, comia-se sentado no chão e com uns pauzinhos, que para nós na altura era uma sensação estranha! Ao vermos aquela situação, demos meia volta e fomos embora. Resolvemos então ir ao Moulin Rouge onde comemos já não sei o quê, mas sei que bebemos melhor e quando demos por ela já tivemos que ir a “toque de caixa” para o barco, do género vamos embora que já se faz tarde! E porquê? É que já estava-mos em cima da hora da partida. Depois, entrámos no barco, e a Beira e o seu Moulin Rouge ficavam para traz, voltava-mos a entrar nas calmas águas do oceano rumo ao porto de Nacala onde novas aventuras nos esperavam.


Mudando de assunto. Os filmes do Magalhães acho que estão óptimos para a época e para a qualidade da máquina (de corda)! É para continuar. Quanto às vistas de satélite, Matipa é mesmo Matipa. Ainda consigo quase com certeza dizer o local onde se encontrava o nosso hotel 5 estrelas. Chala, já tenho algumas dúvidas, pois o rio passava por detrás da aldeia fazendo uma ligeira curva a uma distância aproximada de 100 metros. Talvez alguém mais, tenha a memória mais activa e se lembre. Não se pode ficar indiferente às películas, sem as lágrimas balançarem nos olhos. É a tristeza da guerra em si, misturada com a saudade e a nostalgia e os 43 anos (praticamente) quase passados, que tudo misturado (e agora em lume mais brando) nos faz balançar no tempo e as tais ditas lágrimas. Faz-nos bem recordar, e só é pena que tantos companheiros nossos não queiram testemunhar aqui as mesmas recordações.


Para todos um abraço do Santa.

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