Olá a todos!
Recebi o Jornal Elo de Agosto que é o jornal dos Deficientes das Forças Armadas. Na primeira página, vem o seguinte que paço a citar:
"INSENSIBILIDADE INACEITÁVEL"
A vergonhosa e injusta aplicação do DL503/99 aos deficientes militares e a gravíssima nova interrupção do fornecimento de próteses, ortóteses e produtos de apoio aos deficientes das forças Armadas são exemplos de uma insensibilidade que impede o devido reconhecimento das marcas físicas e psicológicas que os deficientes militares suportam até ao fim das suas vidas. A Guerra Colonial perdura nos efeitos devastadores que a memória curta provoca. Fim de citação.
Ora bem. Isto provoca em cada deficiente uma indignação e ao mesmo tempo uma revolta. Fomos obrigados a ir para uma guerra , da qual regressámos todos com doenças e deficiências que nos tem afectado ao longo da vida e querem-nos impor como funcionários da Função Pública como se as as doenças fossem profissionais. É simplesmente vergonhoso.
A este Dl503/99, paço a citar o nosso jornal, agride deficientes de guerra classificados como sinistrados da Função Pública. Fim de citação. E esta? É um autentico desprezo por quem deu a vida pela Pátria. Pelo menos foi o que nos disseram na altura. Muitos camaradas estão doentes, o setress causado por episódios de guerra afectam muitos deles causando ainda sofrimento ás suas famílias e muitos deles sem os seus processos resolvidos, agora são chutados para o resto da sua vidas. Os nossos governantes não nos podem tratar assim. Somos e continuamos a ser filhos da Nação Portuguesa. O nosso Ministro da Defesa disse num jornal e respondendo ao nosso saudoso Comendador José Arruda que iria resolver os problemas que afectavam os deficientes das Forças Armadas. Então?É tão bonito em dias festivos e no meio das palmas dizer palavras bonitas. Pois é! Depois, vem o maldito esquecimento que ultimamente tem afectado os nossos governantes.
Diz a Direcção Nacional: A guerra, paço a citar só não terminou como está a ganhar força, grande perplexidade e revolta no seio dos Deficientes das Forças Armadas e suas famílias. Lutamos até morrer, pelos direitos exigidos pela "força justa das vítimas de uma guerra injusta". Fim de citação.
O que é que estes senhores que se sentam todos os dias na Assembleia da República sabem de guerra e o que foi a Guerra Colonial? Nada. Vamos para a função pública! Que eu saiba, as nossas canetas foram as G3, as secretarias, foram as picadas o mato as minas as emboscadas e noites sem dormir e a má alimentação. Nem sequer tinha-mos direito a cadeiras almofadadas.
Mas já agora,muitos tiveram direito em vir em caixotes pela calada da noite, outros por lá ficaram desprezados por aqueles cemitérios (outra vergonha) e ainda os que vieram deficientes. A viagem para lá, foi paga pelo Estado Português para cá, foi paga pelo suor e lágrimas de muitos e por aqueles que sofreram no corpo e outros com a sua própria vida. Há muitos camaradas nossos que já morreram sem qualquer compaixão do Estado, não queiram fazer daqueles que restam, como fizeram aos da 1ª Grande Guerra. Simplesmente esquecidos!
Vamos ver o que vai acontecer. Não nos vamos calar! Comeram-nos a carne têm também de roer os ossos. É um velho ditado português.
Por hoje chega. Desejo a todos uma boa semana com muita paz e saúde.
Um abraço. SANTA.
Recebi o Jornal Elo de Agosto que é o jornal dos Deficientes das Forças Armadas. Na primeira página, vem o seguinte que paço a citar:
"INSENSIBILIDADE INACEITÁVEL"
A vergonhosa e injusta aplicação do DL503/99 aos deficientes militares e a gravíssima nova interrupção do fornecimento de próteses, ortóteses e produtos de apoio aos deficientes das forças Armadas são exemplos de uma insensibilidade que impede o devido reconhecimento das marcas físicas e psicológicas que os deficientes militares suportam até ao fim das suas vidas. A Guerra Colonial perdura nos efeitos devastadores que a memória curta provoca. Fim de citação.
Ora bem. Isto provoca em cada deficiente uma indignação e ao mesmo tempo uma revolta. Fomos obrigados a ir para uma guerra , da qual regressámos todos com doenças e deficiências que nos tem afectado ao longo da vida e querem-nos impor como funcionários da Função Pública como se as as doenças fossem profissionais. É simplesmente vergonhoso.
A este Dl503/99, paço a citar o nosso jornal, agride deficientes de guerra classificados como sinistrados da Função Pública. Fim de citação. E esta? É um autentico desprezo por quem deu a vida pela Pátria. Pelo menos foi o que nos disseram na altura. Muitos camaradas estão doentes, o setress causado por episódios de guerra afectam muitos deles causando ainda sofrimento ás suas famílias e muitos deles sem os seus processos resolvidos, agora são chutados para o resto da sua vidas. Os nossos governantes não nos podem tratar assim. Somos e continuamos a ser filhos da Nação Portuguesa. O nosso Ministro da Defesa disse num jornal e respondendo ao nosso saudoso Comendador José Arruda que iria resolver os problemas que afectavam os deficientes das Forças Armadas. Então?É tão bonito em dias festivos e no meio das palmas dizer palavras bonitas. Pois é! Depois, vem o maldito esquecimento que ultimamente tem afectado os nossos governantes.
Diz a Direcção Nacional: A guerra, paço a citar só não terminou como está a ganhar força, grande perplexidade e revolta no seio dos Deficientes das Forças Armadas e suas famílias. Lutamos até morrer, pelos direitos exigidos pela "força justa das vítimas de uma guerra injusta". Fim de citação.
O que é que estes senhores que se sentam todos os dias na Assembleia da República sabem de guerra e o que foi a Guerra Colonial? Nada. Vamos para a função pública! Que eu saiba, as nossas canetas foram as G3, as secretarias, foram as picadas o mato as minas as emboscadas e noites sem dormir e a má alimentação. Nem sequer tinha-mos direito a cadeiras almofadadas.
Mas já agora,muitos tiveram direito em vir em caixotes pela calada da noite, outros por lá ficaram desprezados por aqueles cemitérios (outra vergonha) e ainda os que vieram deficientes. A viagem para lá, foi paga pelo Estado Português para cá, foi paga pelo suor e lágrimas de muitos e por aqueles que sofreram no corpo e outros com a sua própria vida. Há muitos camaradas nossos que já morreram sem qualquer compaixão do Estado, não queiram fazer daqueles que restam, como fizeram aos da 1ª Grande Guerra. Simplesmente esquecidos!
Vamos ver o que vai acontecer. Não nos vamos calar! Comeram-nos a carne têm também de roer os ossos. É um velho ditado português.
Por hoje chega. Desejo a todos uma boa semana com muita paz e saúde.
Um abraço. SANTA.
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