Voltamos novamente á nossa já conhecida Maria Itens Nunes Pereira...
OS BOIS
O bois, foram uma tradição antiga, na agricultura,
Trabalhavam a terra, para nela, se lançar a semente,
Com cuidado, embora vagarosamente,
Mas por vezes, sujeitos a alguma tortura.
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Ás vezes acontecia, pelo seu dono, serem insultados,
Mesmo quando já apresentavam, aspecto de cansados,
Os animais, sofriam em segredo,
Ao ouvir um berro do dono: Vamos ó rego!...
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Estes animais, eram exemplo, de quem se ajuda mutuamente,
No seu pescoço, era-lhe colocada uma canga, para os unir,
Que por vezes, acabava por até os ferir,
Para usar em comum, uma carroça bem atestada,
Por um carreiro, ou vereda, mal formada,
E ainda por vezes, picados pelo dono, com uma agulhada.
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EMENTA DO DIA
Saúde e energia
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Pequeno-almoço à descrição,
Com um pequeno aquecimento do pão,
(Almoço) fruta e sopas, de preferência de hortaliça,
Abóbora, nabo, couve ou nabiça,
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(Jantar) soa e fruta a substituir a batata frita,
No dia seguinte verás que estás mais bonita,
Também podes comer gelatina,
Isto é, se quiseres ficar mais fina,
Tem muito cuidado com a refeição,
Para ficar mais na linha e com menos riscos no coração,
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(Doces) fracos, não exagerados,
Com aquela pasta de manteiga e açúcar barrados,
E Comé pequena quantidade,
Apenas para a matar a saudade,
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Cumpre está penitência com esperança,
E, em pouco tempo, verás a recompensa, ao pisares a balança.
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M. I.P. Lopes
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Com um abraço, SANTA.
Fez-me recordar esta, de um livro da minha primária :
ResponderEliminarOS BOIS
Os bois! Fortes e mansos, os boizinhos,
- leões com corações de passarinhos!
Os bois! Os grandes bois, esses gigantes,
tão amigos, tão úteis, tão possantes!
Vede os bois a puxar, pelas estradas,
aquelas pesadíssimas carradas.
O corpo deles, com o esforço, freme,
e o carro geme, longamente geme...
E à noite, pela estrada tão sòzinha,
o carro geme, geme, e lá caminha...
E parece, pela noite envolta em treva,
que é o carro a chorar por quem o leva.
Vede o boi a puxar à velha nora,
que parece também que chora, chora...
A nora chora, e o boi, cansadamente,
anda à roda, anda à roda, longamente...
E parece pela tarde erma que expira,
que é a água a chorar por quem a tira.
Mas vede os bois, também, nessa alegria
de trabalhar na terra à luz do dia!
Vede os bois a puxar ao arado, agora
que o lavrador conduz pelo campo fora!
Eis um canto de amor no ar se espalha:
- é a terra a cantar por quem trabalha!
O arado rasga a terra, e os bois, passando,
com os seus olhos a vão abençoando.
Sem as suas fadigas e canseiras,
não teriam florido as sementeiras!
Sem a sua força, sem a sua dor,
não estava rindo a terra toda em flor!...
E, por onde os bois lavraram,
as fontes frescas brotaram,
as árvores verdejaram,
os passarinhos cantaram,
as flores floriram,
os campos reverdeceram,
os pães cresceram
e os homens sorriram!...
Afonso Lopes Vieira