Foram mais der onze mil
aqueles que lá morreram.
Foram mais de trinta mil
aqueles que lá deixaram
os braços,
as pernas,
os olhos que levaram.
Foram mais de um milhão
as mães que desfaleceram,
as mulheres que enviuvaram,
as noivas que não casaram.
Oh! Guerra colonial,
quanto de ti
é sangue de Portugal.
Foi o trauma dos filhos
que os pais não conheceram.
Foi o arrojo daqueles
que de Portugal fugiram.
Foi toda a dor de um povo
vítima de opressão.
Foi o uso da juventude
como carne para canhão.
E há quem te queira esquecer!
E há quem te queira ignorar!
Eu,
que te vi,
ouvi
e senti,
hei-de cantar-te,
cantar-te sempre,
para que a Paz possa invadir
quem te quer esquecer
tendenciosamente.
Tu foste um monstro,
a injustiça,
o ódio,
o rancor,
a cobiça.
Uma guerra injusta.
Uma guerra entre irmãos.
Oh! Guerra colonial,
quanto de ti
foi sangue de Portugal.
Pronto! Agora é só comprar o livro do nosso camarada Sá Flores "Mendigos da Vida" da Chiado Editora para saberem o resto!
Este poema, ilustra bem, o que foi a crueldade da Guerra colonial. E em certa altura do poema diz e bem: Há quem a queira esquecer e até ignorar! Mas ainda bem, que no meio destes que a esquecem e a ignoram, ainda existe homens de corpo inteiro que estão do nosso lado. Para esses, um OBRIGADO.
Para terminar, que bom seria, que as fábricas deixassem de fabricar armas de guerra que só espalham o terror, destruindo e matando o ser humano, fabricassem uma só arma que ao puxar o gatilho disparasse em rajada e que em vez de balas saísse pelo seu cano, Paz Amor.
Pronto! Agora é só comprar o livro do nosso camarada Sá Flores "Mendigos da Vida" da Chiado Editora para saberem o resto!
Este poema, ilustra bem, o que foi a crueldade da Guerra colonial. E em certa altura do poema diz e bem: Há quem a queira esquecer e até ignorar! Mas ainda bem, que no meio destes que a esquecem e a ignoram, ainda existe homens de corpo inteiro que estão do nosso lado. Para esses, um OBRIGADO.
Para terminar, que bom seria, que as fábricas deixassem de fabricar armas de guerra que só espalham o terror, destruindo e matando o ser humano, fabricassem uma só arma que ao puxar o gatilho disparasse em rajada e que em vez de balas saísse pelo seu cano, Paz Amor.
Que palavras tão certeiras, raramente se lê ou ouve tanta realidade. Até arrepia, impossível esquecer apesar de sabermos todos que o tempo assim ditará. Só gostava de acreditar que as gerações futuras irão viver num mundo menos cruel, mas tudo indica que não.
ResponderEliminarQue a voz nunca te doa Caro Sá Flores, para continuares a denunciar o mais possível a dor da revolta que não nos irá largar nunca.
Pior que a guerra que travámos lá longe é a guerra da "indiferença" que estava à nossa espera para nos tentar vencer até ao fim dos dias de cada um de nós.
Acredita, o teu livro vai passar a ser de cabeceira. Obrigado, amigo, fizeste-me bem.