Mas a verdade é que as namoradas existiram, nunca foram invenção e até aliviaram muitas angústias, umas existenciais, outras não………Pelos diversos locais por onde passamos, excepto talvez durante a estadia em Luatize e em Valadim (Macaloge), houve sempre muitos amores. Entre velhos papeis fui encontrar algumas fotografias de alguns dos amores que tive, se calhar tivemos, já que a exclusividade era princípio de difícil aplicação.
Lembram-se das instalações sanitárias em Chala? Frequentemente o Rio que passava próximo, que se transformava em local de banho, higiénico e não só ……..! Pois foi aqui que encontrei esta amiga, logo nos primeiros dias de permanência naquele paradisíaco local. Já lá vão umas décadas!
Sempre em Chala…………………….onde certamente muitos de nós ainda se lembram das “novidades” que poderiam vir do território vizinho, o Malawi, onde imperava um tal Mister Charles, que sendo agente da autoridade era simultaneamente um belíssimo e insaciável apreciador de “Laurentinas” (estou-me a referir à cerveja…………nada de confusões!).
Em Lione, as noitadas eram diárias, com o Sargento Carvalh(ão), de boa memória e grande companheiro, deliciando-nos com fados, na Cantina do Langa, como aperitivo às incursões que normalmente se seguiam no nos diversos locais de diversão aí existentes. Como tudo se passava a horas tardias, penso que não haverá muitas imagens e eu pela parte que me toca, não tenho nenhuma. Abreviando, seguiram-se momentos menos agradáveis em Luatize e Tenente Valadim, em que a diversão esteve um pouco ausente; quem ficou em Vila Cabral, agora chamada Lichinga, enquanto a maioria estava lá para Luatize e depois Valadim é que poderá contar os seus amores…..
Até que, milagre dos milagres, a “Briosa” teve ordem de marcha para António Enes, agora Angoche, responsável por um território que se estendia da Ilha de Moçambique, a norte, até Savara, a sul.
Quem não se lembra do Inguri, em Angoche/António Enes????? Éramos muito conhecidos nesta zona e quando este maravilhoso veículo, deixava as ruas asfaltadas da cidade e em grande velocidade se dirigia para a saída da zona urbana………aí estavamos nós em pleno Inguri, local de tantos e tantos românticos amores……………. lembro-me até de uma vez ter estado em amena conversa com com uma Maria ou Fátima (os nomes mais comuns) discutindo o que era a Democracia, assunto de um livro editado em Lisboa……Passou-se isto em 1970……
Inguri……………..
E………………. chegamos à Ilha de Moçambique………………
Magalhães, Magalhães!Isto é um texto para levar "Bolinha Vermelha"!!Mas que ricas companhias e ainda e ainda aos pares!Então a terceira foto o carro fica para segundo plano completamente ofuscado pela beldade presente.Com isto tudo, seja bem vindo a este cantinho. Gostei. È para continuar.
ResponderEliminarUm abraço do Santa
A minha alma está parva! Oh Magalhães, o amigo surge após longa ausencia mas, como se costuma dizer, vem cheio de pedalada! E trás consigo uma lufada de ar fresco que tão necessário é, digo eu! É o que se chama a pedrada no charco!
ResponderEliminarDizia-me o Soares que este estilo brejeiro atira o blog para a adolescência, que se calhar não teve!
E, segundo os "feed-backs" que me vão chegando de outras partes do mundo, relativas à sua qualidade, dizem que ele marca pela diferença! Parabéns, por isso, à CCAV.2415.
Quanto à descrição histórica do tema só posso dizer: Maravilha! É só fechar os olhos e voltamos no mesmo instante a 41 anos atrás.
Só espero que o M.N.F. ou até mesmo o Diácono Remédios não venha dizer: "Não havia nechexidade"!!
Venham mais dessas e doutras amigo Magalhães e, uma vez mais, parabéns!
Oh Oh como me lembro!!!!Por acaso até morava á antrada do Inguri junto ao Clube Africano, mas também havia o Púli com a celebérrima ABIBA!!!!!!
ResponderEliminarohh meu deus... eu sou de outro tempo, sou mais novo que Voces e ando por estas paragens agora...Malawi tres anos e Moçambique agora...fez-me rir este post...
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