Por: F. Santa
AVIÃO “DAKOTA“
Este é o “DAKOTA”. Operaram em missões de carga e transporte. Na guerra Colonial, fizeram missões de reconhecimento aéreo, lançamento de pára-quedistas, transporte de tropas, transporte de feridos, busca e salvamento. Na Guiné, chegaram mesmo a bombardear. Tripulação: 2 pilotos. Velocidade Máx. 370 Km/h.
Espero que nas escolas estejam a gostar. Irei continuar conforme souber, com outros assuntos.
Voltando ao passado, a foto que se segue, foi tirada em 5 -2 – 1968 em Estremoz, quando estive a dar a última recruta antes de ir para Cav. 7:
Junto desta bela máquina, estou eu. Sentado está o meu amigo Neves que fazia parte do Batalhão 2850, e que eu procuro há muito tempo e não tenho notícias.
Aqui vai mais uma foto enviada pelo Braga. Segundo ele julga, esta foto foi tirada pouco depois da coluna sair do Lione para o Catur, íamos entregar o correio militar e buscar mantimentos ao Comboio, quando se deu o ataque na zona do Caracol, em que morreram os nossos camaradas Santos e Carvalhito. Era bom que alguém com melhor memória desse aqui o seu testemunho, pois para mim é muito difícil abordar este acontecimento derivado aos factos já atrás descritos.
Brevemente se seguirão fotos que me foram enviadas pelo nosso camarada Morgado. Era bom que mais camaradas nossos fizessem o mesmo.
Como do costume, um grande abraço para todos aqueles que acompanham o nosso site com as suas visitas.
Santa.
A excelente foto do pessoal em cima da "berliet" a caminho do Catur deixou-me deveras impressionado. São imagens que ninguém esquecerá. Lembro-me ainda bem daquele dia de Maio 69. Foi na Cantina do Belo numa zona ainda hoje chamada de Caracol.
ResponderEliminarAinda mal ambientados àquele cenário de guerra e logo sermos confrontados com a dramática realidade de ficarmos sem dois companheiros sem culpa de nada.
Mesmo à distância de tantos anos é-me dificil entender o que aconteceu. Mas o que mais me indigna e entristece é que ao olhar os rostos alegres e descontraídos do Santos e do Carvalhito ninguém imaginaria que passadas tão poucas horas ficariam fechados para sempre.
Se a mim me dói a alma imagino o sofrimento das suas familias.
A ciência costuma dizer que o homem é um ser racional. Tenho dúvidas!
Tb. gostaria de deixar uma questão: Na foto não se vislumbra o companheiro Serrano. Todos sabemos que durante a emboscada ele foi gravemente ferido vindo, posteriormente, a perder uma perna.
Será que se atrasou para a foto? Se já não estou a ver o "filme" como realmente se passou, aqui ficam as minhas desculpas.