02 fevereiro 2020

ADORMECIDO...

Pois é! O nosso blog está adormecido. Onde estão os meus colegas de escrita? Não quero acreditar que nenhum deles não tenha um pouco de tempo para escrever qualquer coisa... Não adormeçam, acordem... Comunicar é viver e à sempre coisas para dizer!
Este Domingo, foi muito bom. Esteve um dia de sol razoável em contraste dos últimos dias. Fui dar uma volta até ao "CHOUPAL" e respirar um pouco de ar puro (que já há pouco) junto ás margens do "MONDEGO". Ouvindo a água a cantar de pedra em pedra, os pássaros nas árvores entoando as suas melodias, e os esquilos fazendo companhia aos nossos passos, que melhor? Os meninos e as meninas passeando com os seus cães, os namorados trocando o seu beijo atrevido, outros fazendo exercícios físicos como, corridas e passeios a pé etc, etc... e ainda outro tipo de exercício: comendo o seu farnel. Por vezes é bom sair de casa para espairecer um pouco. Deixar o carro sossegado em casa (ele também precisa de descansar) e dar um pouco à perna que também faz bem. De minha casa ao choupal, ir e vir são doze quilómetros mais coisa menos coisa. Com calma e um pouco de conversa pelo caminho faz-se bem! Depois é simples: chegar a casa tomar uma banhoca e já está...E o Domingo passou em beleza.

Gostava agora, de presentear o nosso blog, com uma poesia de um amigo meu. Só uma. Tem por titulo: "CORAGEM".

Se um dia me perguntares o que tenho de valor,
O que ficou dos olhares, das viagens, dos lugares.
Os sinais que percebi.
E os que não soube entender, ou não fiz por merecer.
O que na pressa não vi,
Ou que vendo não quis ver.
O que deixei a pairar!

Do que me sei e habita, precário em mutação
Guardo cores e grãos de areia, cheiros, pele, a lua cheia,
Crescentes e minguantes.
Fiz desenhos em carvão e alguns ficaram pelo chão
Esquecidos e tão distantes!
Das penas fiz algodão,
Que pudesse carregar.

Se a sede é certo que sobra, a história foi-se escrevendo
Passo a passo, lentamente ou na fúria da torrente
Das vagas que me percorrem.
E num remanso eu cotejo a verdade e o desejo.
Que os sonhos, esses não morrem,
Renascem em cada beijo.
E eu sem eles morreria!

Já mudei o curso ao tempo e fui onde a alma alcança
Onde não supus chegar, ou sequer sonhei sonhar!
E tudo o mais tanto faz.
Ao belo, à verdade, ao bem, tua ousadia de mãe
Nas vidas que à vida dás
(E que à minha dás também).
Por quem a vida eu daria.

                               É autor deste verso, um amigo de nome Fernando Alhau. 

      Por hoje é tudo, um grande abraço para todos e uma óptima semana.

                                                              SANTA

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