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30 julho 2016

AGORA...

Agora, são as minhas férias! Aquelas que tomam os meus quinze dias todos os anos!
Sendo assim, a partir de amanhã,  vou mesmo descansar o corpo e a mente. Computador e telemóvel só para assuntos urgentes. Para meu descanso e para eles também! Claro que fica gente cá em casa para assegurar todo o resto. Depois disto, só voltarei no próximo dia 15. Até lá, desejo também a todos aqueles que de férias vão, boas férias. "Cuidado com o Sol"!
( Artur, Soares, Magalhães, entrem agora em cena!)


                                                BOAS FÉRIAS! Um abraço. SANTA. 

27 julho 2016

UMA HOMENAGEM QUE FALTAVA...

Pois é. Uma homenagem que faltava. Depois de algumas homenagens já prestadas no nosso blog, faltava a homenagem ás enfermeiras para-quedistas. Tudo isto despoletou, depois de á quinze dias atras ter tido a sorte de falar com uma delas. A Tenente Aura Emília Rico Teles com quem tive uma longa conversa sobre a sua missão e das suas companheiras.
Entre o princípio da Guerra Colonial, foram formadas 47 enfermeiras pára-quedistas. Elas estiveram em missões de socorro aos feridos em combate nas principais frentes de guerra: Angola, Moçambique e Guiné. Foi muito complicado estas mulheres entrarem nas Forças Armadas. Porquê? Porque Salazar não queria autorizar mulheres entre os homens. Segundo ele, elas iam destabilizar os soldados! Mas mesmo assim foram formadas 6 para-quedistas que ficaram conhecidas pelas "Seis Marias". Foram elas: Maria Arminda, Maria P. André, Maria da Nazaré, Maria do Céu, Maria Ivone e Maria de Lurdes. A partir daqui, então formaram-se as outras: Maria Celeste, Maria Amélia, Eugénia do I. Santo, Ercília da Conceição, Maria do Céu Fernandes,Maria Bernardo, Maria Manuela, Maria Amélia, Silvina Pacheco, Júlia de Jesus, Maria Emília, Maria Rosa, Maria Augusta, Maria de Céu Serra, Maria de Lurdes, Maria de La Salette, Maria Aurelina, Maria Cristina, Mariana Palma, Dulce Francisco, Aura Emília, Ana Maria, Maria Gracinda, Maria Clara, Arminda da Conceição, Antonieta Augusta, Delfina da Natividade, Maria Rosa, Glória Rosa, Ana Gertrudes, Maria de L. Ferreira, Maria Piedade, Octávia Nunes, Maria Soledade, Maria Natércia, Giselda de Sousa, Maria L. Vieira e Maria Natália, Francisca Neves e Maria de L. Pereira. Deixei para o fim, Maria Celeste Ferreira da Costa. Perdeu a vida na Guiné segundo sei, no dia 10 de Fevereiro de 1973, colhida pela hélice de um avião quando ia para uma missão.
São estas as valorosas mulheres, que enfrentavam o perigo nas matas, muitas vezes debaixo de fogo e com aterragens de alto risco. Eram elas que muitas vezes, em situações extremas, faziam o primeiro tratamento ao ferido. Tratamento esse, que tantas vidas salvaram. Não fazem ideia como os Hlouetts III pousavam naquelas matas. Se hoje olharmos para trás, a pergunta que fica no ar é: como foi possível? Só com a bravura dos nossos pilotos. E elas, sem medo, ali estavam descendo do Héli, prontas para prestar os primeiros socorros desprezando elas também a própria vida.
Para elas, um bem-aja de agradecimento por tudo quanto fizeram. No nosso seio, nunca serão esquecidas. Ficarão na História do nosso País. Para as que estão ainda connosco, o desejo de muitos anos de vida. Para aquelas que já partiram, a nossa eterna saudade. Que estejam em Paz.
Julgo que todos aqueles que partilharam a guerra, estarão de acordo.


        

Com um grande abraço, me despeço por hoje de todos, desejando para aqueles que estão de férias uma boa continuação. Para aqueles que ainda estão para ir: umas boas férias.

SANTA




21 julho 2016

DE FERIAS...

    Olá malta! Neste momento estou na Figueira da Foz, mais propriamente na Cova Gala no parque de campismo da Orbitur. Claro que o campismo já não é o que era antigamente. Hoje o campismo para muitos já tem outras comodidades. É a mudança dos tempos. Eu próprio já utilizo essa mudança.
Quanto á Figueira, está muito diferente do passado no que diz respeito á praia. A distância da avenida ao mar é muito longa, as pessoas fogem para onde o mar está mais perto, isto é: Buarcos, Cova e Gala. O tempo também por vezes não ajuda, ora é o vento ora é o nevoeiro que vem do mar que estraga manhã e ás vezes o dia todo, mas também existe dias em que é difícil aguentar o calor. Claro, eu aqui tenho piscina a cinquenta metros!
Outra coisa que mudou muito, foi a educação das pessoas. Hoje para cumprir uma ordem do que quer que seja, é muito complicado! Espanta - me por vezes, é ver tanto os jovens como por vezes os mais adultos afinarem pelo mesmo " diapasão" na falta de educação! Quanto aos mais velhos, quando assim é, a lição que fica para os mais novos não pode ser a melhor. Vejam este exemplo. Onde estou, existem vidrões. Estava pai e mãe com os seus filhos sentados á mesa, refrescando-se, quando os meninos agarraram nas garrafas e latas e aí vai disto: foram atiradas para os arbustos. Claro, vi aquilo é disse: não façam isso, á ali vidrões. Espanto meu. Diz imediatamente o pai para mim: o senhor é dono disto? Não sou criado de ninguém para ir lá pôr as latas e as garrafas. É essa a educação que dá aos seus filhos? Virei costas e lá ficou aquele pai a falar sozinho. Claro, felizmente que nem todos os pais são assim, como á jovens e mais velhos, também não.

Vamos mudar de cenário, e para incluir na leitura de férias, algo mais do nosso colega Carlos Silva com título: A MAGIA DAS FLORES. Flores e poesia: felicidade e alegria.

Acácia amarela: amar em segredo
Elegância e, descrição:acácia branca
Cravo amarelo desdém sofrimento, medo
Poema triste de solidão:Florbela Espanca

Amor-perfeito: meditação e dor
Azálea branca: romântica e feliz
Camélia vermelha: reconhecimento, amor
Recordações que o tempo algo me diz

Rosa amarela: ciúme infidelidade
Tulipa vermelha: declaração de amor
Violeta: lealdade, timidez e sinceridade
Cheias de esperança, luz e cor

Dália vermelha: olhos arrasadores
Dália amarela: reciprocidade,delicadeza
Narcisos:egoístas,introvertidos e sonhadores
Mas que nos abraçam de calor e firmeza

Orquídea: beleza, luxúria e perfeição
Margarida: inocência, virgindade
Jasmim: amor, beleza, dedicada perdição
Hortênsia: frieza, indiferença, saudade

Rosa-rosa: amizade é carinho
Rosa-branca: pureza, virgindade
Silvestre sincero, puro o rosmaninho
Só para senhoras para lá de meia-idade

Inocência, majestade: lírio roxo lilás
Sempre-viva, imortalidade, permanência
Rosa branca: encanto, pureza e paz
Rosa champanhe: admiração e reverência

Papoila do campo, sonho é fertilidade
Magnólia: amor, simplicidade e simpatia
Miosótis: amor sincero, fidelidade
Que perfumam e adoção a minha alegria

Camélia branca: perfeita beleza
Rosa-vermelha: admiração, desejo e paixão
Azálea rosado: amor á natureza
Alma, sangue, vida e compaixão

Cravo branco: amor ardente
Cravo rosado: da minha preferência
Crisântemo branco: verdadeiro, indiferente
As cores da cautela e da prudência

Cravo vermelho: amor vivo
Crisântemo amarelo: amor frágil
Girassol: dignidade, o meu preferido
Faze!m um coração sempre ágil. Lol

Quem descreve flores famosas
Com se!batimentos que não assume
É como oferecer: cravos !e rosas
E guardar a cor é o perfume.

     Sendo assim, término por hoje, com um grande abraço para todos. SANTA.

19 julho 2016

MOÇAMBIQUE...

Do nosso camarada Carlos Silva...

Terra vermelha, montanhosa e plana
           Lá do outro lado mar
         Oh! Terra distante Africana
Que eu em soldado não via o tempo passar
A intenção desta homenagem singela
é mantê-la acesa na memória como o crepitar da chama
                                        de uma vela
       Simbolizando quantos caíram em campanha militar
  Que outros levantaram e a identificação guardaram em garrafa lacrada
Para que o mar leve a identificação sem a destruir daqueles que para cá trouxe já que para lá
                            vivo os não pode levar
        Por querer sem querer, concordando ou não com ela
    Injusta, indesejável, evitável, responsável ou irresponsável
          O tempo o há - de julgar e a história o há - de contar.
    Aos amigos e conhecidos com elevação e amizade pessoal
            De respeito e sentimentos envolvidos
     Aos que partiram com um pensamento imortal.

Por hoje é tudo. É. tempo de férias. Para aqueles que já as gozaram, que as tenham gozado bem. Os que estão agora a gozar, os que vão a seguir, boas férias para todos. SANTA.

11 julho 2016

HOMENAGEM...

No nosso blog, já foi aqui noticiado o falecimento do "Dentinho" que foi alvo já no nosso espaço com um artigo. Agora, no nosso Jornal o "ELO", vem um artigo do nosso camarada Manuel Bastos, que não é mais que uma homenagem aquele que foi o maior Deficiente das Forças Armadas. Achei por bem, aqui transcreve-lo para que todos a conheçam. Com certeza que o Bastos vai gostar que ela seja conhecida por todos.
 De autoria de Manuel Bastos, aqui vai então.

                          O ÚLTIMO OLHAR DO DENTINHO


Não vale a pena acrescentar mais palavras. Aqui fica no nosso blog o sentimento profundo.

Um abraço. SANTA.





08 julho 2016

FESTAS DA MINHA CIDADE...

Caros camaradas da 2415 e visitantes do nosso blog.
A minha cidade está em festa! Festeja-se a festa de SANTA ISABEL, RAINHA DE PORTUGAL, e padroeira da cidade de Coimbra. V Centenário da Sua Beatificação (1516 - 2016). Festas que se realizam de dois em dois anos. Perdoem-me todos, mas é com um pouco de vaidade que escrevo estas palavras no nosso blog. Um blog que foi feito para falar sobre a guerra, e que tanta coisa já aqui se falou. Neste caso, é a paz que aqui exorto no nome daquela que foi a medianeira da paz.
Me perdoem, mas julgo que não fica mal no nosso blog.

Do »Discurso sobre a Vida e Morte de Santa Isabel, Rainha de Portugal», de Vasco Mouzinho de Quevedo» que muitos não conhecem, aqui vai... 

De Coimbra, Cidade de alto assento
Que de Atenas roubou a glória, e a fama,
Num lugar a que deu o fundamento
E que de clara se intitula, e clama,
De mil graças o Céu nobre aposento
Onde também o Mundo mil derrama,
Jaz sepultado o corpo belo e puro,
Traz proceloso mar porto seguro.

A formosa alma ainda que lhe agrade
A casa onde viveu tão pura e bela
Voando vai para o Céu com saudade,
Se saudade então pode ter dela.
Com música de estranha suavidade
Pisando um Céu e outro uma outra estrela,
Está gozando aquela suma glória
Onde hoje de seu reino tem memória.

Sorte feliz, de todos desejada
E que há muito por alto passa e erra,
Rainha cá no mundo foi chamada
Nem o Céu este nome lhe desterra.
Qual Iris de mil cores variada,
Qual traz um pé no mar, outro na terra
Que qual Simulacro a imagem bela
Que tem numa mão rosa e noutra estrela.

Pintavam esse moço ferro e brando,
Que com ser cego nunca tiro perde,
Como do mar e terra triunfando
Na mão um peixe e na outra um ramo verde.
Quem houve de mor ceptro e largo mando
Que em duas vidas, duas glórias herde?
Com Dinis Portugal, com Deus os Céus
Herda Isabel, c´os Céus o mesmo Deus.

Ó cidade fermosa sobre quantas
O Mundo exalta e Faetonte dura,
Sobre todas soberba te levantas
C`o alto penhor que dentro se atesoura,
Com tua glória o largo mundo espantas
Nem já mais temas que esta glória morra.
Que ficará teu nome e fama eterna,
A mal grado do tempo que a governa.

Não receies, Coimbra ira de cima
Nem faças conta de ira vã da terra,
Que pois viva Isabel tanta estima
Que seu divino corpo em ti encerra,
Não sofrerá que a terra e o Céu te oprima
 Por mais que ambos te façam dura guerra,
Porque à da terra c`um aceno acode,
E na guerra do Céu c`um rogo pode.

Sesostris Rei do Egipto por lembrança
De uma filha, que a morte lhe roubara,
E por mostras do amor que que inda o descança
Quando depois de morta lho declara,
Um sepulcro levanta, e segurança
Por título lhe põem, que tudo ampara,
Crimes que ali se acolhem no perigo
Isentos são de pena e de castigo.

Quanto mor segurança nos promete
Este Sepulcro de mistérios cheio,
Onde Deus, este belo corpo mete
Para ser de bens nossos certo meio.
Todo o mal seu furor aqui submete,
Não foi desconsolado o que aqui veio.
Que dentro deste mármore há virtude
Que as almas cura e aos corpos dá saúde.

       Já agora, algumas datas da sua vida:

Nasce em Saragoça, no Reino de Aragão, em Espanha.

Casa, por procuração, em Barcelona, com D. Dinis, Rei de Portugal, em 11-02- 1282.
Em 14- 06- 1282, recebe as Bençãos Matrimoniais com o seu esposo em Trancoso.
Em 04- 07- 1336, morre em Estremoz.
11-07- 1336, chega a Coimbra o seu corpo que. por sua expressa vontade, aqui ficou encerrado no túmulo que ela mesma mandou construir.
15- 04 - 1516, é beatificada pelo Papa Leão X.
25- 05 - 1625, é canonizada pelo Papa Urbano VIII.





1º Tumulo. O que Ela mesma mandou construir.


O Tumulo atual. 

Sem mais. Aqui me fico por Coimbra. Amanhã vou assistir á meia noite á serenata dos antigos estudantes de Coimbra, que se realiza na escadaria da Sé Velha.
(Já agora um reparo: é pena que a nossa televisão pública para a qual todos pagamos, desconheça Coimbra e as suas festas. Porquê, por exemplo:não transmitir a serenata? Ou ter transmitido a chegada da procissão ao Largo da Portagem com toda aquela cerimonia? Também tem Fogo de  Artifício!!!)
No Domingo, irei representar a ADFA na procissão, que este ano sai da Sé Nova para Santa Clara. Vai ser uma das maiores procissões da Europa. Para terem uma ideia, entre Associações, Irmandades, Bandas de Música, Guiões, Universidade, confrarias e outras instituições, são 57. E ainda juntando o povo anonimo com anjos e não só, que são milhares que a integram, vejam só!!!

Sem mais, desejo paz para todos. Um grande abraço. SANTA. 










01 julho 2016

DE NOVO CARLOS SILVA...

Pois é! De novo Carlos Silva. Desta vez, achei  engraçado um poema dele que é uma espécie de identificação da sua pessoa.

Ora leiam...

Esta figura pequena e franzina         Nasci nas Chãs de Leiria
Pois se assim sou já sim o era          Lá aprendi o que hoje sei
Bem dizia a Ti Clementina                Foi a escola que lá havia
Quem sai aos seus não desnera        A única que lá frequentei

Descrevo a minha pessoa                 Por Carlos fui baptizado
Assim como eu a conheço                Almeida recebi da Mãe
Tantos amigos e gente boa               Silva do Pai foi herdado
Tenho mais do que mereço              Este nome me fica bem             

Junho de quarenta e sete                 Sou casado e pai de filhos
Aos vinte e seis deste mês                Um rapaz e uma rapariga
Logo a`storia não se repete             Não me meto em sarilhos
P`ra nele nascer outra vez              Nem nunca andei à briga

Nacionalidade Portuguesa              Estado civil identificado
E dever cívico já cumprido              E com curriculo militar
Não sei se foi por natureza             Fui uma vez condenado
Se foi por ter aqui nascido             A combater no Ultramar

O meu signo é caranguejo            Cabelo castanho ondulado
O vermelho foi-me à pele              Olhos verdes, tons claros
E gosto de matar o desejo             Nariz um pouco achatado
Num natural favo de mel              E pelos no peito são raros

                             A identificação completa
                            Sempre depois de morrer
                            Não tenho história secreta
                            Todos a podem conhecer


  Espero que tenham gostado.

                                                      Para todos vocês, um grande abraço e um bom fim de semana. Cá para as minhas bandas, é alargado. Segunda Feira é feriado municipal. Quatro de Julho dia da cidade (Coimbra) que vive as grandiosas festas em Honra da Rainha Santa Isabel. Este ano, no próximo dia dez, a procissão diurna vai ser talvez uma das maiores do país senão a maior. Pois vai sair da Sé Nova até ao Mosteiro de Santa clara.

                                   Sem mais um grande abraço. SANTA.

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