"Clique" na imagem acima para saber os resultados em pormenor (até à sua freguesia ! ) (Falta a emigração)

30 abril 2013

ILHA DE MOÇAMBIQUE: Como eu a vi (3)

Manuel Soares
Capela de
 NOSSA SENHORA DO BALUARTE

Fotos de Julho de 1970-M.Soares
Situa-se no extremo norte da ilha, mesmo sobre o mar. Nesse tempo sempre impecavelmente caiada, contrastando com o azul do céu e o do mar! Foi o primeiro templo cristão em Moçambique.
Está fora das muralhas da fortaleza, mas apenas por ela é acessível. Do site "ma-shamba" transcrevo esta linda descrição:
" A pequena capela de Nossa Senhora do Baluarte é a primeira instalação cristã na Ilha de Moçambique e, portanto, em todo o Moçambique. Singela é certo, é o primeiro (e único, diz-se) exemplar do estilo manuelino na África Oriental. Está lá bem na ponta da ilha, até para além da fortaleza, pequeno promontório. Olhando/orando (a)o mar. "

O templo é muito pequeno. Interessante o púlpito, sobre uma coluna, e a cúpula:


E, no chão, sepulturas, como esta do primeiro Bispo do Japão, Sebastião de Morais, aqui falecido em 1588:

Em relação às seguintes, não resisto em reproduzir, em contraponto com as minhas, as recentes que encontrei no já referido site "ma-shamba", à guisa de antes e depois...
São constatações que nos fazem doer a alma. 
 
Em 1970...

.
Estado actual
E este túmulo, na parede, de Fernão Martins Freire Andrade que foi capitão desta fortaleza e morreu na de Sofala em 1516, conforme se podia ler:

Em 1970...

... e agora profanado.

Ficam aqui algumas sugestões para quem se interessar por este marco presença portuguesa:

Capela de Nossa Senhora do Baluarte- Wikipedia

http://ma-schamba.com

 http://www.hpip.org/def/pt/

 http://www.monumentos.pt/Site/APP_


27 abril 2013

Messi, nome da minha "mainata"

 
 
Durante os 2 anos de comissão (guerra) em Moçambique tive dois excelentes auxiliares de lavandaria, um em Lione e outro em Tenente Valadim. Tenho ideia que qualquer deles auferia o salário mensal de 20 Esc. mais as sobras dos alimentos que lhes dava quando iam entregar a roupa lavada e engomada a ferro de carvão.
 
Hoje, passados que são 43 anos, tenho uma "mainata" (técnica auxiliar de serviço doméstico) a tempo inteiro. É uma nativa, contratada, através do conhecimento de alguém, numa localidade chamada Maubo a cerca de 100 km de Maputo. Quando está tempo seco demora em transporte de "chapa", picada fora, para aí 4 a 5 horas. Mas se chove a demora triplica.
De escolaridade tem até à 6ª classe que abandonou para  dar à luz um filho que agora tem 2 anos (infelizmente, coisa normalissima em África).  Para conseguir o seu sustento foi obrigada a pôr pés ao caminho, deixando-o aos cuidados da avó e, assim, entrou ao serviço deste vosso amigo.
Para atenuar o sofrimento da separação do filho entendemos, apesar de não constar do "acordo de trabalho", oferecer-lhe em semanas alternadas idas à terra para visitar o seu filhote.
Ora, já se sabe, que há 2 fins de semana por mês que entro em "trabalhos esforçados", mas tudo bem, é por uma boa causa!
A Messi (garanto que é nome verdadeiro e ando a pensar recomendá-la ao Cristiano Ronaldo para sua empregada doméstica) é diligente e aprende fácilmente o que se lhe ensina ou recomenda.
 
Faz parte dos meus hábitos diários "mata-bichar" debaixo dum telheiro no exterior, por um lado é recomendável por ser mais fresco e poder olhar as papaieiras por entre  um céu tão luminoso contrastando com as esfarrapadas nuvens brancas que só há em Moçambique.  Mas, por outro, logo surgem as moscas atraídas pelos odores dos alimentos, o que é uma chatice do caraças!
Acabei por descobrir uma forma eficaz de resolver o assunto que é  usar a "arma mortifera" de plástico que se vê na foto. Enquanto "desayuno" vou esmagando todas as asquerosas que se lembrem de poisar à volta da minha mesa.
 
É natural que os meus caros amigos fiquem até a pensar: "O gajo passou-se, está mas é apanhado do clima" o que, se calhar, até nem foge muito à verdade!  Em Àfrica temos de nos adaptar às moscas e mosquitos e nunca o contrário! E quem facilitar pode mesmo ter problemas sérios.  Ainda se lembram?
 
Entretanto, aproveitando estar a mata-bichar fui explicando à Messi que, quando fosse preparar e  pôr a mesa para o mata-bicho do patrão, que a toalha fosse colocada só ao meio da mesa (ver foto).  
E, assim foi,  para meu espanto, no dia seguinte,  além de tudo estar como lhe ensinei (papaia, torradas, café) a surpresa foi total  quando reparei que, do lado direito da mesa,  para poder fazer bom uso daquela arma letal, a Messi tinha colocado o meu imprescindivel mata-moscas, sem nunca lho ter mencionado! 
Ela lá saberá porquê!!      
 
   


22 abril 2013

ILHA DE MOÇAMBIQUE: Como eu a vi (2)

Manuel Soares

A FORTALEZA

(Fotos de Julho de 1970)


Esta a entrada da Fortaleza de S. Bebastião. Sentado no canhão o Manuel Magalhães, e o Quintino convidando-nos a entrar. Não consigo identificar o terceiro elemento.
Franqueada a entrada, uma enorme parada de uma brancura ofuscante:


Rodeavam a parada, encostadas às mulharas, uma boa quantidade de acomodações que, além de abrigarem a pequena guarnição, também eram utilizadas para lazer dos quadros militares da região de Nampula, conforme me foi referido na altura.


Acima é bem notória a entrada para a cisterna: a dificuldade em obter água doce obrigava à existência de um sistema de canalizações que para aqui conduzia a água pluvial dos vastos terraços para este enorme reservatório!


Ainda  dentro da "parada", a grande Igreja de  S. Sebastião:






Deixo aqui o endereço do nosso IGESPAR sobre a ilha como Património Mundial (bem podia ser mais completo...) ,e para  um artigo da sempre útil WIKIPÉDIA;
Mas, acima de tudo, não deixem de reler e REVER a magnífica matéria do Artur Castro na sua MISSÂO DE SAUDADE- Ilha de Moçambique!!!


18 abril 2013

ILHA DE MOÇAMBIQUE: Como eu a vi

Manuel Soares

Também eu  estive na Ilha de Moçambique.

Quem a conheceu jamais a esquecerá!


Tive essa sorte nos finais de Julho de 1970. Tinha a nossa Briosa (ainda um dia tentarei explicar este "apelido" da 2415...) completado 2 aninhos no dia 23, aniversário devidamente celebrado na sede da mesma em A. Enes com uma mariscada no restaurante da praia, não faltando a cerveja (Laurentina ou 2M ou Manica, sei lá!), como era da praxe, e de que se junta gravura da época!
Pois eu fui "convidado de honra" (à data  estava noutra companhia, a cart 2453 entretanto sediada em Nacaroa). E os camaradas tiveram a amabilidade de me proporcionar a visita a essa Ilha, cuja fortaleza era guarnecida por um seu destacamento, suponho que ao nível de secção.
Nesse tempo a Ilha era uma pequena maravilha. Estava (e continua...) ligada a terra por uma compridíssima ponte, cerca de três quilómetros e meio, com uma única faixa de rodagem: para facilitar os cruzamentos, existiam uns tantos alargamentos   espaçados de 400 metros, conforme as gravuras juntas, "roubadas" ao Google Maps.



Reparem no comprimento...
... e nas "baías" para os cruzamentos
 Era realmente uma ilha mágica, uma Babilónia de culturas e religiões: além das Igrejas e Mesquitas, também existia um templo Hindu. Autêntico museu, a Ilha, composta pelas chamadas cidade da pedra e cidade do macúti, é classificada como património da Humanidade.
Vale bem a pena uma pesquisa na NET para conhecer a sua história e a sua cultura, para lá remeto o prezado visitante, por mim apenas vou mostrar as fotos que aí fiz há 43 anos... mas ficam para o próxima mensagem!



13 abril 2013

DADOS QUE FAZEM HISTÓRIA

Por: F. Santa

   A guerra do Ultramar, ao longo do tempo em que existiu, transformou os jovens que, no auge da vida, se confrontaram com situações dolorosas. Uns ficaram amputados, outros cegos, com doenças graves no  organismo, doentes da mente, outros paraplégicos ou tetraplégicos... sem saber o que fazer no futuro.
Na altura da guerra, nós os deficientes éramos considerados “inválidos”. A partir daqui passávamos a ser uma inquietação para as famílias. Para muitos camaradas nossos, (como já foi dito várias vezes) os hospitais militares serviram para esconder da sociedade a realidade da guerra, como se nada de grave tivesse acontecido. Era assim que o governo de então actuava. Faziam de tudo para esconder da opinião pública todo o sofrimento que todos nós passávamos naquelas terras longínquas.
Gostaria aqui de introduzir alguns dados da A.D.F.A. para que a juventude de agora possa fazer uma ideia e ao mesmo tempo uma reflexão sobre a contabilização dos deficientes de guerra.
Estes são os dados estatísticos daqueles que adquiriram deficiências permanentes (ANGOLA, MOÇAMBIQUE, GUINÉ) na Guerra Colonial (1961 – 1974):

(clique para ler...)

Falando agora do stress de guerra, pensa-se que o número de ex-combatentes que foram afectados é muito acima do apontado (560). Todos estes dados, dizem respeito aos deficientes militares inscritos logo após o nascimento da A.D.F.A. Ao longo do tempo, muitos outros casos foram aparecendo aumentando os números. Ao todo (dados não muito rigorosos), terão sido evacuados das frentes de combate (13 anos de guerra) 25.000 militares com deficiências diversas.
Estes dados fazem a história pela pior razão. A GUERRA! Eles servem também para elucidar a juventude de agora a recordação que ela nos deixou. Não falo aqui dos mortos pois o número já foi  divulgado no blog em textos anteriores.
Espero que este texto tenha esclarecido (embora superficialmente) alguns alunos das escolas a que tenho ido.


  GUIA DE REMESSA

   Mercadoria: - (carne)                   
   Estado de conservação: - (fatidicamente fatimiofilizada) 
Destino: - (canhão)        

  Homens fortes partiam
 Desfilando em continência
  Senhoras de branco sorriam
  E muita fé incutiam
  Nas mentes escravas que fomos!
   …

 Toma lá uma esferográfica
  uma dúzia de aerogramas
  um macinho de tabaco
   e uma santinha de Fátima.
  Guarda-a bem no coração!

  Havia tanto “humanismo”
  Naquelas Sopico pint (adas):
 Senhoras das canastradas;
 Servas fiéis do fascismo!

  (Hoje descubro o cinismo
  Do gesto sujo – estudado!)

 CAPITÃO CALVINHO      


                           
Na ida para Moçambique
Vera Cruz 29-7-1968


 
Amigo e camarada Silva. Estamos à espera que digas alguma coisa sobre o nosso aniversário. Parece que este ano vai ser em Junho e vai ser de arromba! Vamos a isso. O que interessa é que não morra!


                                        Para todos um abraço do SANTA

05 abril 2013

DIVAGANDO NO TEMPO

                Por:  F. Santa    

uma evacuação algures no mato
  
DIVAGANDO NO TEMPO

Ao longo do nosso blog, têm sido tratados diversos assuntos. Por vezes, é o bater na mesma «tecla», mas nunca é demais tentar despertar consciências que parecem estar adormecidas e procurar que elas acordem, o que por vezes me parece ser como malhar em ferro frio!! 
Os anos têm passado por nós sem darmos por isso. Aqueles que andaram na guerra e que se desgastaram ao longo dos anos pelo efeito da mesma, caminham para uma velhice, cheios de problemas. A maior parte, tem no corpo as marcas deixadas por uma guerra que nos foi imposta injustamente, marcas que os nossos governantes da altura tentaram esconder. Após o 25 de Abril de 1974, outros ventos sopraram. Ao longo dos últimos anos, algumas coisas nos foram dadas e mais tarde tiradas. É verdade que ultimamente algumas delas foram repostas, mas com muita luta da A.D.F.A. Mas será que não merecemos um olhar diferente? Afinal não somos a excepção das excepções? Assim disse o antigo Presidente da Assembleia da República falando da guerra do Ultramar. Não podemos deixar apagar a fogueira mas sim, mantê-la bem acesa!
Eu sei que alguns ao lerem este artigo estarão a dizer: "Este gajo é chato. Sempre a falar na mesma coisa". Pois é. Mas para os políticos temos que ser chatos. Há coisas em que se deve falar uma vez, outras duas vezes e outras nunca nos devemos calar (enquanto nos deixarem falar).
Continuando: Os outros senhores ("os fascistas"...) fizeram o mal. Obrigaram-nos a ir para a dita guerra. Estes senhores de agora, que ao longo dos anos criticavam então os outros senhores, não fizeram mais que tentar amolecer a situação, esperando talvez que a lei da natureza (-a morte-) a vá resolvendo. Talvez a ideia fosse repetir aquilo que fizeram com os que foram à Grande Guerra. Foram totalmente desprezados. Hoje, já somos menos, e parece que ninguém já se lembra da guerra do ultramar a não ser os que lá andaram, os que vieram estropiados e as famílias dos em caixas de madeira (Urnas) e dos que por lá ficaram simplesmente abandonados por aqueles cemitérios (autênticos matagais). Ninguém (o Estado Português) ao longo de todos estes anos  (a não ser algumas instituições) se tem lembrado deles e de resgatar as suas ossadas para lhe dar um local condigno onde possam repousar em paz e tranquilizar os corações das suas famílias.
Alguns elementos da sociedade de agora acham que muitos daqueles que combateram em terras de África já têm muitos privilégios. Mas será que têm? Só que muitos não têm braços, são cegos, não têm pernas, andam em cadeiras de rodas e outros acamados para toda a vida sem falar dos que têm a vida atormentada pelas recordações de guerra. Serão estes os privilégios de que falam? Já não bastou o sofrimento passado nos hospitais? Terem-nos escondido da sociedade? Abandonados como se fôssemos farrapos, por aqueles que se serviram de nós? Não era bom que os nossos governantes tivessem outros olhos para nós? E, dentro das dificuldades que o país atravessa, dar-nos uma velhice mais tranquila? Fomos nós os culpados da Guerra? Enquanto tivermos força e a saúde nos deixar, jamais nos calaremos. Por este país fora, muitos deficientes, milhares de viúvas, milhares de órfãos e ainda muitas famílias dos desaparecidos, têm sofrido em silêncio. Mas serão só os que ficaram deficientes? Não. Muitos dos nossos camaradas que não tendo ficando deficientes, têm transportado consigo ao longo dos anos os traumas de guerra e outras doenças que dela receberam como prémio.
 É pena que muitos camaradas nossos se tivessem acomodado ao longo dos anos com as suas mazelas de guerra e não tenham procurado a A.D.F.A., Associação dos Deficientes das Forças Armadas, uma Associação que ao longo dos anos tem sido um autêntico baluarte na nossa defesa. Se assim não fosse, hoje os que sofreram na pele os horrores da guerra nada tinham. O que teria sido deles! Estamos em 2013 e continuamos a remar contra a maré, muita coisa ainda pode ser feita.(Não esquecer que temos camaradas da 2415 deficientes). Falta ainda resolver o problema dos nossos camaradas deficientes em serviço. Aqui, mais uma vez esperamos o bom senso dos nossos governantes. Mas parecem não estar para aí virados! Porquê? A guerra não foi a mesma?
Não posso também esquecer aqui, do problema daqueles soldados africanos que combateram ao nosso lado, juraram pela mesma bandeira (Portuguesa) defender a Pátria (a da altura) e que hoje se encontram abandonados. Alguns quase há dez anos em Lisboa longe das famílias, sem que o Estado tenha olhos para eles e lhes resolva o problema. Fala-se tantas vezes em solidariedade. Onde está ela? Mais uma vez esperamos pelo bom senso dos nossos governantes.
Estamos em crise! Alguns (digo eu...  Muitas das notícias dizem-nos o contrário. Alguns têm lucros fabulosos, altas pensões de reforma e ainda ficam aborrecidos quando lhes tiram alguns euros, outros gozam férias ao seu belo prazer e ainda outras caganitas! Estou aqui a lembrar-me de um senhor que anda lá [ou andou] por Paris e que gasta  [ou gastava] à volta de 15 mil Euros por mês! E nós a ver navios! E os corruptos? É melhor parar por aqui!) 
Camaradas. Todos nós nos lembramos do dia da partida e da poeira da picada. Todos nós nos lembramos das minas. Todos nós nos lembramos das emboscadas e dos nossos camaradas feridos, dos mortos e mutilados. Todos nós nos lembramos da saudade que tínhamos daqueles que cá deixamos. Quem da nossa companhia (2415) não se lembra da terrível tragédia no célebre Caracol? Foi o nosso “baptismo” de guerra. Eu que ainda hoje vivo esse drama por razões que já neste blog descrevi, sinto-me à vontade para falar. Já lá vai, dirão alguns. Mas não é assim. São factos que ao longo dos anos têm sido transportados pela nossa mente e nos atormentam até ao fim das nossas vidas.
Agora querem dar-nos mais uma machadada. Continuam a fazer tudo para que o HOSPITAL MILITAR DE COIMBRA feche. Que bondosos estes senhores são! Que bem nos querem fazer!
Ao longo dos anos, tanto dinheiro foi esbanjado (desviado) não se sabe para onde. Os ricos continuam mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Nó,s os deficientes, não nos esquecemos daqueles que não tendo nada a ver com a guerra, passam fome por terem pensões de miséria, daqueles que não têm trabalho e de todos os outros que por circunstâncias diversas têm a sua vida perturbada pela dita crise. De uma maneira ou de outra as águas em que navegamos são as mesmas. Todos sofremos pela má governação desde o 25 de Abril e do aumento da corrupção. Tanto dinheiro que desapareceu e que tanta falta nos faz hoje! Uns, por terem tirado uma simples pasta de dentes de uma grande superfície são presos e outros que “desviam” milhões de euros são inocentes…
Para uns estarem bem, (governantes e companhia Lda.) nós os outros estamos mal.


 Depois de mais uma vez vaguear no tempo, isto é, desabafar um pouco para desanuviar a mente (peço desculpa para quem não gosta), pois o nosso blog também serve para isto, ficam aqui estas fotos. A primeira, mostra a 1ª vez em que os deficientes foram convidados (lembrados) para desfilar no 10 de Junho. Não tenho a certeza do ano, mas foi há poucos. Salvo erro em Faro:


 A outra, para quem tem dúvidas e não conhece a A.D.F.A., mostra duas condecorações que lhe foram concedidas: A 1ª Pelo Pres. da República Dr. Mário Soares e a 2ª pelo Pres. da república Prof. Aníbal Cavaco Silva. Uma a ORDEM DE MÉRITO e a outra a ORDEM DA LIBERDADE.

MEUS SENHORES TENHAM RESPEITO!



 

                    
                                  Para todos um abraço do Santa.