27 outubro 2012

A DEVIDA HOMENAGEM - 2

Por:  F. Santa


Depois de homenagear aquela que foi a minha madrinha de guerra, parecia mal não homenagear também aquela que não sendo minha madrinha de guerra, foi talvez o meu Anjo da Guarda quando estive internado no hospital em L. Marques (1969). Onde quer que estejas (espero que estejas ainda entre nós), quero que saibas que também não te esqueci. Tu, Fernanda (ou Nanda como te tratava), foste para mim mais que uma amiga. Foste também uma irmã. Dia sim dia não ias  ver-me e levavas-me comida. E que comida! Conversávamos, líamos o jornal juntos, contávamos histórias, íamos até ao jardim. Não esquecerei nunca a amizade que me dedicaste. De repente, embarquei para Lisboa sem me poder despedir de ti, fiquei sem a tua direcção e o tempo passou e nos desligou. Quem sabe se estas minhas palavras poderão chegar até ti através desta magia que é a internet! Tudo é possível. Bem hajas por todo o carinho que me deste.


          Um abraço.      SANTA.


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