19 setembro 2011

Máquinas e gente


Por: F. Santa    

AVIÃO  “DAKOTA“ 


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Este é o “DAKOTA”. Operaram em missões de carga e transporte. Na guerra Colonial, fizeram missões de reconhecimento aéreo, lançamento de pára-quedistas, transporte de tropas, transporte de feridos, busca e salvamento. Na Guiné, chegaram mesmo a bombardear. Tripulação: 2 pilotos. Velocidade Máx. 370 Km/h.


Espero que nas escolas estejam a gostar. Irei continuar conforme souber, com outros assuntos. 



Voltando ao passado, a foto que se segue, foi tirada em 5 -2 –  1968 em Estremoz, quando estive a dar a última recruta antes de ir para Cav. 7:

Junto desta bela máquina, estou eu. Sentado está o meu amigo Neves que fazia parte do Batalhão 2850, e que eu procuro há muito tempo e não tenho notícias.

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Aqui vai mais uma foto enviada pelo Braga. Segundo ele julga, esta foto foi tirada pouco depois da coluna sair do Lione para o Catur, íamos entregar o correio militar e buscar mantimentos ao Comboio, quando se deu o ataque na zona do Caracol, em que morreram os nossos camaradas Santos e Carvalhito. Era bom que alguém com melhor memória desse aqui o seu testemunho, pois para mim é muito difícil abordar este acontecimento derivado aos factos já atrás descritos. 

 


O seu browser pode não suportar a apresentação desta imagem.         Brevemente se seguirão fotos que me foram enviadas pelo nosso camarada Morgado. Era bom que mais camaradas nossos fizessem o mesmo.
           Como do costume, um grande abraço para todos aqueles que acompanham o nosso site com as suas visitas.
Santa.     
 

1 comentário:

  1. A excelente foto do pessoal em cima da "berliet" a caminho do Catur deixou-me deveras impressionado. São imagens que ninguém esquecerá. Lembro-me ainda bem daquele dia de Maio 69. Foi na Cantina do Belo numa zona ainda hoje chamada de Caracol.
    Ainda mal ambientados àquele cenário de guerra e logo sermos confrontados com a dramática realidade de ficarmos sem dois companheiros sem culpa de nada.
    Mesmo à distância de tantos anos é-me dificil entender o que aconteceu. Mas o que mais me indigna e entristece é que ao olhar os rostos alegres e descontraídos do Santos e do Carvalhito ninguém imaginaria que passadas tão poucas horas ficariam fechados para sempre.
    Se a mim me dói a alma imagino o sofrimento das suas familias.
    A ciência costuma dizer que o homem é um ser racional. Tenho dúvidas!
    Tb. gostaria de deixar uma questão: Na foto não se vislumbra o companheiro Serrano. Todos sabemos que durante a emboscada ele foi gravemente ferido vindo, posteriormente, a perder uma perna.
    Será que se atrasou para a foto? Se já não estou a ver o "filme" como realmente se passou, aqui ficam as minhas desculpas.

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