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31 janeiro 2010

Namoradas

Parece-me que este blog está virgem no assunto das namoradas que tivemos, algumas das quais certamente não eram exclusivas de um ou de outro, mas como quase todos éramos de mentalidade muito liberal, avançadíssimos, para aquela época, ciúmes era coisa que me parece que não havia ou eram em pequeníssima dose!
Mas a verdade é que as namoradas existiram, nunca foram invenção e até aliviaram muitas angústias, umas existenciais, outras não………Pelos diversos locais por onde passamos, excepto talvez durante a estadia em Luatize e em Valadim (Macaloge), houve sempre muitos amores. Entre velhos papeis fui encontrar algumas fotografias de alguns dos amores que tive, se calhar tivemos, já que a exclusividade era princípio de difícil aplicação. 
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Lembram-se das instalações sanitárias em Chala? Frequentemente o Rio que passava próximo, que se transformava em local de banho, higiénico e não só ……..! Pois foi aqui que encontrei esta amiga, logo nos primeiros dias de permanência naquele paradisíaco local. Já lá vão umas décadas!
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Sempre em Chala…………………….onde certamente muitos de nós ainda se lembram das “novidades” que poderiam vir do território vizinho, o Malawi, onde imperava um tal Mister Charles, que sendo agente da autoridade era simultaneamente um belíssimo e insaciável apreciador de “Laurentinas” (estou-me a referir à cerveja…………nada de confusões!).
Em Lione, as noitadas eram diárias, com o Sargento Carvalh(ão), de boa memória e grande companheiro, deliciando-nos com fados, na Cantina do Langa, como aperitivo às incursões que normalmente se seguiam no nos diversos locais de diversão aí existentes. Como tudo se passava a horas tardias, penso que não haverá muitas imagens e eu pela parte que me toca, não tenho nenhuma. Abreviando, seguiram-se momentos menos agradáveis em Luatize e Tenente Valadim, em que a diversão esteve um pouco ausente; quem ficou em Vila Cabral, agora chamada Lichinga, enquanto a maioria estava lá para Luatize e depois Valadim é que poderá contar os seus amores…..
Até que, milagre dos milagres, a “Briosa” teve ordem de marcha para António Enes, agora Angoche, responsável por um território que se estendia da Ilha de Moçambique, a norte, até Savara, a sul.
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Quem não se lembra do Inguri, em Angoche/António Enes????? Éramos muito conhecidos nesta zona e quando este maravilhoso veículo, deixava as ruas asfaltadas da cidade e em grande velocidade se dirigia para a saída da zona urbana………aí estavamos nós em pleno Inguri, local de tantos e tantos românticos amores……………. lembro-me até de uma vez ter estado em amena conversa com com uma Maria ou Fátima (os nomes mais comuns) discutindo o que era a Democracia, assunto de um livro editado em Lisboa……Passou-se isto em 1970……
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Inguri……………..
E………………. chegamos à Ilha de Moçambique………………

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O calor, a beleza da Ilha, as cores e os amores, tornaram esta passagem por um dos locais mais importantes para a nossa história, como um autentico sonho, e  onde já os nossos antepassados navegadores sempre paravam, para entre outras coisas………………..se reabastecerem de água!

CONTRADITÓRIO OU TALVEZ NÃO !!


Há dias atrás o nosso  amigo Soares "moderador" de grande mérito deste blog (o que seria  sem o seu  contributo?) apresentou bem a propósito, como sempre,  dois temas  fortemente carregados de nostalgia, pois é e será sempre dificil fugir ao passado por mais voltas que se lhe dê!  Como se costuma dizer: Todos os caminhos vão dar a Moçambique!  
Os dois vídeos (já removidos)  mostravam à evidência a realidade,  naquele inicio da década de 70, da linda capital moçambicana e suas gentes e culturas. Um intitulava-se "A Marrabenta" o outro  "Lourenço Marques à noite / No outro lado do tempo".
É minha intenção  deixar aqui algumas "achegas" mais  sobre tão simpáticos assuntos, conforme o referi  em comentário feito na altura.
Começaria pelo "A marrabenta" tradicional musica e dança moçambicanas.  Quem  de nós, aquando da estadia em António Enes (hoje chamado Angoche),  não andou pelos bailaricos lá para os lados do "Inguri"  a mostrar as  habilidades  de dar ao pé  agarrando,  por trás,  as  suas damas?  E, como a memória nestas coisas não costuma ser curta, quem não se lembra ainda da marrabenta  mais conhecida na época que era a  "ELISA  GOMARÀ SAIA"?  Veem como é bom recordar?  Vamos lá cantar então....  é só escolher, querem em português ou em dialecto moçambicano, chamado "ronga"?

É assim na nossa lingua:
"Eliza ué, Eliza ué, Eliza ué  gomará saia
Eliza juro  gomará saia,  Eliza juro gomará saia
Os rapazes com os bombos
E as meninas com a marrabenta"

E agora em dialecto:
"Iliza we, Iliza we, Iliza we gomara saia
Iliza juro gomara saia, Iliza juro gomara saia
Awa  rapaji ni ma bomba
Awa  minina mi ma  rabenta".

Esta canção, de certo modo, deixou de ser moçambicana e ultrapassou fronteiras entrando  pela África adentro e que tanto prazer nos dá guardá-la e dançá-la, como se fosse nossa!







A seguir à musica vai a lição de dança. Aqui está o vosso amigo a dançar uma "marrabenta"!!
    












Passemos agora para o outro tema "Lourenço Marques à noite".
É sempre bom olharmos para trás e constatarmos, como diz a canção do Vinicius de Moraes : "O Rio de Janeiro continua lindo"!
Infelizmente não é o caso e "Maputo (ex-Lourenço Marques) não continua lindo!
Este vídeo mostra-nos a cidade em todo o seu esplendor de dia e de noite, que nos deixa algo surpreendidos até, se a comparar-mos com a Lisboa desse tempo!
Após o nosso regresso  à "metrópole", voltei de novo àquele país em 1994 e a partir daí até ao ano 2002, devido aos afazeres profissionais, anualmente lá  me deslocava uma  ou duas vezes. Na primeira vez lembro-me bem da enorme desilusão que senti ao olhar para aquela cidade degradada e mal tratada que nada tinha a ver com a belissima cidade, limpa,  organizada e  segura que conheci bem, pois lá passei 1 mês de férias em casa de familiares, ao fim de 1 ano de "guerra" em Lione.
Mas ano após ano, por força das circunstâncias, tive mesmo de me adaptar e saber conviver com a realidade.
Como acima dizia, relativamente ao que o vídeo foca daquele tempo e que nos deslumbra, falemos, então, da actualidade, pelo menos do ano de 2008 (ultyima vez que lá estive).
Por exemplo:  Na avenida principal  da cidade (hoje chamada Av. 25 de Setembro) que era tão frequentada, existiam aqueles dois cafés/restaurantes com as famosas esplanadas, o Continental e em frente o Scala com o excelente cinema. Bons momentos lá passei em boas companhias!  Hoje o Scala desapareceu e deu lugar a ruínas e o Continental  ainda existe algo moribundo.
Aliás, o melhor termo para se aplicar será dizer: É uma cidade, em alguns sitios, principalmente onde mora a maioria da população mais pobre, algo moribunda!
Mas, continuando a reviver as passagens do vídeo: o  Zambi, restaurante em frente à marginal,  com um lindo jardim à entrada, já foi discoteca e agora voltou de novo a ser restaurante.
E quanto à célebre Rua Araujo, onde se localizavam os melhores "cabarets" e "boites". As noites de magia, assim diz o vídeo, e eu corroboro.  Realmente, mais parecia uma pequena "Las Vegas".   Hoje,  práticamente só resta o  célebre "Luso", velho, degradado, tresandando a álcool,  e mal frequentado. 
E a "Cave", para mim o melhor "cabaret", com um gosto algo requintado. Tantas noites bem divertidas que passei. Lá travei conhecimento com algumas lindas "moçoilas" que iam dos saturados bares de Lisboa  atraídas pelo El Dourado! 
Vimos também o "Sheik" com toda a sua enorme classe  e como se comia tão bem. Hoje, lá continua, e talvez por ser numa zona considerada nobre, zona do Hotel Polana, só oferece a quem lá vai práticamente "marrabenta", álcool e prostituição! E estou a falar talvez do mais importante!
E o "cacilheiro" que atravessa a baía e que  vai de Maputo para o Catembe, são os mesmos do nosso tempo. Milagre conseguirem ainda transportar aqueles milhares diariamente. Fiz a experiencia e senti-me  verdadeiramente em África!

Saindo  do video de 1970 e voltando novamente  à actualidade, há que dizer que em algumas zonas importantes, nobres,  a cidade   ainda mantem,  a decência obrigatória duma capital que forçosamente recebe muitos visitantes, principalmente empresários e politicos.  Existem bons hotéis (caros)  e ultimamente foram construídos  dois centros comerciais e umas tantas construções de zonas residenciais, o que dá à cidade um aspecto mais desenvolvido.
O país está aberto ao exterior e Portugal lá mantém ainda interesses desde a banca até à construção. Em meu entender Portugal devia fazer e investir muito mais. As afinidades que temos com aquele povo nunca se apagarão e até para isso o futebol contribui com enorme percentagem!  Os nossos politicos deviam piscar o olho para aquelas bandas!
Para mim o melhor mesmo é aquele povo único, habituado a sofrer desde que nasce, não nos esquecem,  apreciam-nos, respeitam-nos e estimam-nos.   Têm tb. um capital importante, são os  estudantes universitários que são politicamente esclarecidos, sabem o que querem e o que não querem!  Acredito que vão ser eles que irão contribuir e fazer um país bem melhor.
Pena é que Moçambique, assim como quase toda a África (parece um castigo) não tenha politicos mais competentes e idóneos.  
Há concerteza  ali  o sindroma do  "défice democrático" !!
Apesar de tudo isso, é um país que eu aprendi a apreciar, a gostar e a respeitar no seu todo. Bons amigos  do dia a dia que por lá mantenho, que bem me conhecem,  e que aceitam e comungam destas minhas ideias. 

Abaixo, as fotos dão uma pequena amostra do que disse:





Aqui se verifica a degradação a que são votados os prédios na grande maioria das zonas daquela cidade. Garanto que é uma zona importante, próximo dum Hotel de 4 estrelas!





                 E aqui uma pequena amostra
                 de que os bons hotéis também
                 existem!       
   
                           
                                                                                                                                     




 E os bons restaurantes também! Apesar do óptimo marisco, por aquelas paragens,  já comi melhor "arroz de marisco" em Portugal!

27 janeiro 2010

PEDIDO

Ainda alguém se lembra do “milicía socorrista” João Baptista, do Lione? Encontrei uma carta que me dirigiu, fazendo um pedido, que já não me recordo se lhe dei………………Como muitos de nós recordamos, um dos grandes “problemas” era a sede……………..
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Acção “Psico”

Tenho estado bastante “ausente” do blog, por motivos de disponibilidade de tempo, mas não deixo de o acompanhar e assim também recordar muito do que se passou durante a nossa “passagem” por Moçambique.
Aproveito este meu “regresso” aqui, para mostrar alguns elementos gráficos utilizados na então chamada “acção psicológica”, de propaganda do regime da época.

  
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22 janeiro 2010

RECORDAÇÕES

(Por  F. Santa)




        A primeira foto, mostra o secretariado da 2415 em Lione, devidamente mobilado com tudo a condizer com o nome. Vejam a secretária construída em “Mogno” bem como as estantes, ao fundo uma aparelhagem de som de alta qualidade e ao lado aquela que era a nossa inseparável companheira, a famosa G3. Pode ainda ver-se um lindo cortinado comprado nos “ Monhés” em V. Cabral!




       Segunda foto. Não sei bem o que se passava aqui, não sei se estava a cantar o fado, se era o calor que apertava ou então era o efeito da cerveja que eu tinha bebido, devia estar quente! Pode ver-se também o requintado cortinado e parte do guarda-roupa.
        São pequenos recortes da nossa vida que foram passados nos recantos da guerra.
Agora mais um apelo. As fotos que nós temos estão quase no fim do “stock”, e muitas há que estão esquecidas nos baús dos nossos camaradas. É pá. Tirem fotocópias e enviem-nas para nós! Assim podemos enriquecer ainda mais o nosso cantinho da saudade! E tantas boas fotos que há por aí espalhadas. Já dei a minha direcção num artigo atrás, é só mandar. OK? É que eu sinto-me um pouco triste, pois a colaboração da malta está a ser pouca. Vamos lá rapazes. Toca a escrever! Não me desiludam.
                               
                                                                       SANTA
                                                            

20 janeiro 2010

A Marrabenta...

   Todos nos lembramos desta dança que animava os batuques em Moçambique. No YOUTUBE encontrei este documentário que espero seja apreciado, que conta uma "história" da marrabenta e termina com uma deliciosa reportagem sobre ... SAIAS ! ! !





E, já agora, este que mostra como era grande a distância entre Lourenço Marques e o Norte de Moçambique... (e não me refiro, especialmente, à diferença geográfica de latitudes!)



ADENDA em 06/02/10 : Dado que os vídeos foram removidos, encontrará outros semelhantes neste post.
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16 janeiro 2010

" MATIPA "

 (Por:  F. Santa)




    Eis Matipa! Fotografia tirada a um abrigo. Como se pode ver na foto, isto é um abrigo de alta segurança. A parte de cima (ou seja a cobertura) é feita de um material que na altura fazia inveja aos americanos, pois qualquer morteirada, bazucada ou outra coisa parecida era impenetrável naquela cobertura! Na altura ficava caríssima ao estado Português pois era feita de um metal caríssimo! E esta? 
        Já agora mais um verso do nosso camarada capitão Calvinho:
                                                      
                                                  “ PRECE À BEBIDA”


                                      Ao longo de um caminho pedregoso
                                      Depois de expor às balas minha vida
                                      Meus lábios num desejo sequioso
                                      Rogam a Deus a bênção da bebida
                                      Mas se a distância aumenta sempre mais
                                      e no mato pernoitamos escondidos
                                      lembrando ferozes animais
                                      recordando os copos já bebidos
                                      Mas eis que acaba a noite e surge o dia
                                      Com ele a esperança de voltar
                                      meus olhos loucos de alegria
                                      antevêem a chegada ao bar
                            
                                      E logo que o regresso tem lugar
                                      na cantina toda a malta está contente
                                      pois o regresso significa não lerpar
                                      e o não lerpar significa aguardente! 

                                                                                  
Com um abraço do
                                Santa                                                                                                                                         

11 janeiro 2010

COMEMORAÇÃO DOS 10 000 VISITANTES

COMEMORAÇÃO  10 000    VISITANTES  AO NOSSO HUMILDE JORNAL DA CASERNA.

Este vosso  ex-companheiro e amigo que, pela imagem, muitos ainda devem lembrar, mais parecendo uma imitação do "Che" Guevara, armado até aos dentes (peço o favor de repararem bem nas granadas penduradas), preparando-se para uma viagem até Vila Cabral! É que muitos sempre metíamos medo ao inimigo!
Mas o principal deste artigo é só mesmo lembrar que hoje, dia 11 de Janeiro de 2010, ultrapassámos o extraordinário número de 10 000 visitas ao nosso blog.  Todos em conjunto devemos nos congratular por tal acontecimento.  Ficção ou realidade o marcador está lá e não me deixa mentir!
O nascimento foi simples e fácil, obra duma conversa de saudade e de regresso ao passado com dois ex-companheiros e bons amigos, os ex-alferes Magalhães, primeiro, o Soares depois. Foi, se a memória não me falha, nas vésperas da Revolução,  rigorosamente a 16 de Abril de 2009.
 Espero voltar aqui para comemorar os vinte mil. Será um muito bom sinal.
A todos que se deram ao trabalho de nos visitar e a todos os contribuidores o meu obrigado sincero. Foi um gosto enorme recebê-los na "nossa humilde caserna". Bem hajam por isso e até sempre.
A.Castro

04 janeiro 2010

Das águas do Chala... aos pastéis de Belém!

(Por :   F. Santa) 

    Olá Camaradas. Como foi essa passagem de Ano? Espero que tenha sido boa!
Continuação de um bom ano para todos. 


          
         A primeira fotografia mostra uma pausa na guerra tomando banho no rio que atravessava Chala. Logo na parte de cima ficava o nosso destacamento com umas vistas fantásticas para este rio, qual hotel de cinco estrelas!
Era deste rio que vinha a nossa água (pura e cristalina!) para a nossa alimentação e não só. Como podem ver, os nossos banhos eram reconfortantes e derivado à água ser da cor do barro, era como se fosse um elixir para a nossa pele! Não me lembro dos nomes destes dois camaradas que me acompanham, se alguém souber diga. Que têm estilo lá isso tem! Foi aqui em Chala que eu tive a experiência do que é ser “Vago Mestre”, (julgo que é assim que se escreve), mas que experiência mais horrível. Começando pelas instalações onde eram armazenados os géneros alimentícios com aquele ar condicionado e um sistema de frio espectacular, nada se estragava! O chão, que era cimentado (digo eu), também não deixava apodrecer as latas de conserva! E depois? Vinha o racionamento de tudo, pois o que havia tinha de chegar para um certo e determinado número de dias, era racionado os alimentos e o gasóleo para o gerador, se me lembro, acho que só podia trabalhar de vez em quando.
        A segunda foto, mostra o autor do emblema da nossa companhia. Como já disse, ele foi feito num ambiente muito especial, talvez por isso saiu assim. Alguém fez outros, mas foram derrotados à partida (acho que o Soares é que sabe da História) e dos três que eu fiz foi escolhido este. Acho que foi influência da loira da leitaria, que eu sinceramente já não sei se na altura o emblema era giro ou se era a loira que era gira! Boneca era ela. Ainda me lembro de ter ido com ela passear, (atenção passear) para o padrão dos descobrimentos e depois ir aos pastéis de Belém. Aqui tive sorte, não tinha dinheiro e foi ela que pagou. Era assim a vida de um militar!
              Por hoje é tudo, mais um retalho da nossa vida militar. Um abraço para todos.

                                                                                                    SANTA


03 janeiro 2010

"TOQUES" MILITARES

Em Maio de 2009 coloquei aqui no blog uma curiosidade que reproduzia os famosos toques que regiam a vida nos quartéis. É claro que no "mato"  a vida não andava tanto ao som do clarim... 
Como, entretanto, me parece que essa ligação deixou de funcionar, e, como se costuma dizer, "o vagar é engenhoso", para mais, nestes dias chuvosos que não nos aconselham a sair de casa, aqui ficam alguns sons que, agora que nos não obrigam a obedecer, até poderão despertar alguma nostalgia ...




Servirá também para recordar os nossos "clarins", o Frasquilho Ângelo, o F. Rebelo Lourenço e o Liberato Pais, se um apontamento que consultei está correcto...  E quem é que se recorda de um camarada, que, com um pedaço de mangueira, imitava tão bem o toque para o rancho?

Nota:  Se tudo correr como o previsto, ao "clicar" em cada um dos toques, deverá abrir uma "janela" e ouvir-se o som respectivo. Se não acontecer, algo correu mal ...(Não há direito a indemnização!!!)
Esclarecimento: Esta colecção de toques (que não é completa, como repararão...) foi organizada por Para-quedistas, para quem vai todo o mérito. Pesquisando encontrei comentários de que não serão exactamente iguais aos do "nosso" tempo, com especial referência para o toque de alvorada, que seria muito mais rico e difícil de executar... enfim, tudo muda !!! 
Não resisto à tentação de deixar aqui uma magnífica interpretação, por Orquestra, do magnífico (para mim...) Toque do Silêncio, graças às maravilhas do YOUTUBE: